«Se eu fosse iraniano, teria muito medo durante as 12 próximas semanas», declarou Halevy, considerando a elevada probabilidade do uso da força.
Antes, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, declarou que que ainda não decidiu se deve ou não usar a força para resolver o problema.
No entanto, o jornal israelita Haaretz cita as opiniões prevalecentes de especialistas afirmando que um ataque contra as instalações nucleares iranianas iria atrasar apenas em dois anos o fabrico de armas nucleares no Irã.
O presidente norte-americano, Barack Obama, tem-se mostrado veementemente contra um ataque de Israel às instalações nucleares iranianas – embora admitindo que todas as opções estão em cima da mesa – e tem insistido na resolução do problema através da diplomacia e das sanções. O Congresso dos Estados Unidos aprovou quarta-feira novas sanções financeiras contra Teerão para que desista do programa nuclear.
O novo pacote de sanções foi aprovado pela Câmara de Representantes com 421 votos a favor e apenas seis contra e pouco depois o Senado norte-americano optou por uma votação verbal rápida para acelerar a sua entrada em vigor.
As sanções visam as empresas e indivíduos que ajudem o Irão a procurar urânio, a companhia estatal de transporte marítimo iraniana National Iranian Tanker e todos os que estão ligados à indústria petrolífera, petroquímica e de gás natural iraniano.
As novas sanções procuram ainda fechar as vias que o Irão tem para repatriar as receitas das vendas de petróleo no exterior.
O Irã garante que o respectivo programa nuclear tem fins pacíficos, mas Israel pressionou os Estados Unidos para não permitirem que Teerã alcance um nível de desenvolvimento atómico que depois seja difícil de deter.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou quarta-feira que «nem as sanções nem a diplomacia tiveram qualquer impacto sobre o programa nuclear iraniano».
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