Em 1941, os britânicos avaliaram a eficácia das missões de bombardeio
noturno do Comando de Bombardeiros da RAF. Suas conclusões, com base na
análise de seiscentas fotografias aéreas, foram arrasadoras. Em média,
um terço das tripulações que alegavam ter atingido seus alvos chegou
apenas a 8 km deles, e na região do Ruhr a proporção era de um para dez.
O problema mais sério consistia nas deficiências de navegação. O
primeiro sistema de auxílio de navegação aérea da Grã-Bretanha,
denominado "Gee", envolvia três estações de rádio em terra, transmitindo
sinais de pulsação, de modo que o navegador do bombardeiro pudesse
fixar precisamente sua posição. No entanto, o método estava sujeito a
perturbações eletrônicas. Em 1943, introduziu-se um sistema de radar
montado no próprio avião — o H2S — que fazia a varredura eletrônica da
superfície abaixo do bombardeiro, produzindo imagens que podiam ser
"lidas" pelo navegador.
A tarefa de detalhar o alvo para os bombardeiros
que se aproximavam tomou-se responsabilidade da Força Exploradora. Os
navegadores localizavam o alvo, e bombas marcadoras incendiárias eram
jogadas sobre o objetivo, antecedendo o bombardeio propriamente dito.
Fonte: VAEVICTIS
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