https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtW2Vl6ljeuvWEKqIBr5X0Q3PVyAgY-97GXpVNnmBbvaGj32kGyStX-a-3aoj4x63D5dDnLeQ8g5iG6Thobx4sEjLidCdXS7MftK2deWMZiP7Pixe5T7Lpys9A3pLadDI3e6t767siPis/s1600/Sept11BushToldChStaffAndyCard.jpgA administração do ex-presidente dos EUA George W. Bush foi acusada nesta terça-feira, 11, de negligência com relação aos atentados terroristas ocorridos há exatos 11 anos no país. 

Em um artigo publicado na edição de hoje do New York Times, o editor da revista Vanity Fair, Kurt Eichenwald, disse ter chegado à conclusão de que o governo Bush foi negligente após ter tido acesso a trechos de documentos ainda não publicados sobre informações recebidas pela Casa Branca nos meses anteriores aos ataques de 11 de Setembro.
De acordo com Eichenwald, os documentos reforçam o único briefing público da CIA, do dia 6 de agosto, segundo o qual o líder da Al-Qeda, Osama bin Laden, pretendia atacar os Estados Unidos. O governo Bush, porém, preferiu levar mais a sério análises de algumas figuras neoconservadoras da Casa Branca que viam um perigo maior no então presidente iraquiano, Saddam Hussein. Bush, então, ignorou os constantes alertas de seu serviço de inteligência.
Apesar de os documentos citarem Bin Laden, o terrorista saudita não é acusado formalmente pelo FBI (polícia federal dos EUA) por envolvimento no 11 de Setembro. Bin Laden é visto como responsável por atentados em embaixadas na África nos anos 1990 e também por ser líder da Al-Qaeda.
Outro integrante da rede terrorista, conhecido como Khalid Sheikh Mohamed, preso em Guantánamo, é visto pelos EUA como o mentor dos ataques contra o World Trade Center e o Pentágono em 2001.

Fonte: Estadão