A Força Aérea de Israel (IAF) esta reduzindo as
operações com o seus veículos aéreos não tripulados Heron TP “Eitan”
fornecidos pela empresa local Israel Aerospace Industries (IAI). A
medida foi tomada após um período de total suspensão dos voos
determinada por força de um acidente ocorrido no dia 29 de janeiro
último, ocasião na qual um Heron TP caiu minutos após decolar de uma
base aérea situada na região central de Israel para uma surtida de
ensaios.
Um programa de investigações conduzido conjuntamente
pela IAF e IAI resultou na constatação de que a queda deveu-se a uma
falha estrutural nas longas asas do aparelho, fato que pode estar
relacionado com um defeito de fabricação. Esse laudo afasta a hipótese
de que o VANT israelense tenha se precipitado após exceder os limites do
envelope de manobras do modelo.
Essa fase de limitação de operações com os Heron TP
da IAF deverá persistir até que se conclua uma revisão preventiva nos
exemplares da frota, bem como sejam implementadas correções estruturais
nas asas caso haja necessidade.
Desenvolvido como uma aeronave não tripulada para a
classe de operações de média altitude e voos de longa duração (MALE) o
Heron TP é o maior VANT em serviço nas Forças de Defesa de Israel (IDF).
Impulsionado por um motor turboélice Pratt&Whitney Canada PT-6A,
sua fuselagem mede 13 metros de comprimento e suas longas asas possuem
uma envergadura de 26 metros. O Heron pode operar até um peso máximo de
decolagem de quatro toneladas.
Desenvolvido para decolar e aterrissar autonomamente,
a aeronave é construída quase que totalmente de material composto
(fibras de carbono e de vidro). O interior de sua fuselagem permite a
acomodação de uma variada gama de equipamentos de missão (radares,
sistemas de comunicação seguras e de monitoramento para tarefas de
inteligência eletrônica, entre outros). O Heron TP voa a uma altitude de
até 45 mil pés (13.700 metros) e tem autonomia para cumprir missões de
até 70 horas sem interrupção.
Fonte: T&D
Nota: o modelo é o mesmo selecionado pela Polícia Federal do Brasil da Israel Aerospace Industries, num negócio de US$350 milhões que ainda estão encaixotados. AQUI
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