http://4.bp.blogspot.com/-u_Ro1Z0OYUQ/TqKjfRSygQI/AAAAAAAAMnU/9HzeUJTbD1s/s1600/EKC-390_Vs_KC-390.jpgAs empresas portuguesas que estão na corrida para fornecer o KC-390, o cargueiro militar da brasileira Embraer, saberão, entre Dezembro e Abril, se participarão efectivamente no projecto.

Em causa está o consórcio Compass - liderado pela Empresa de Engenharia Aeronáutica (EEA) e do qual fazem parte empresas como a Critical Software, a Novabase, a Edisoft, a Empordef TI, a Tekever e ainda a GMV -, que estão a posicionar-se para o fornecimento do "cérebro" do avião, ou seja dos vários sistemas de ‘software' para o cargueiro militar da fabricante brasileira.

"Quase 45% do avião é construído em Portugal. A EEA desenha a fuselagem central, a barriga do avião e o leme, componentes que depois são construídos pela OGMA. Além disso, há vários sistemas que são necessários e que estão no processo de adjudicação", explica o presidente-executivo da EEA, Jacinto Bettencourt, ao Diário Económico.

O modelo é simples: "Há uma empresa do consórcio que se posiciona como líder e tem a responsabilidade em determinado produto. A Embraer reagiu muito bem e estamos agora na fase de respostas. Entre Dezembro e Abril haverá conclusões." O mesmo responsável explica que, mesmo que o consórcio não fique com todos os sistemas do avião poderá ser-lhe entregue algumas partes. 

Fonte: SAPO.PT