O exército jordaniano realizou, nesta quinta-feira, uma série de manobras militares perto da fronteira com a Síria, que incluíram o uso de aviões de combate e helicópteros, depois que Amã afirmou que tomará medidas perante o conflito no país vizinho.
Segundo a agência oficial jordaniana Petra, o rei Abdullah II da Jordânia participou desses exercícios militares, nos quais foram usadas munições reais.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRb0SEDca-DPgnUKoI-AxqIRS2__tuenlHlptJf2CLlIYZbE14ArUP8UjegUfS2L8jr0PfRZIU54Xi2o4VmI2MkhxAfB4FHOitcUWnevqu70nIed6pDOdrUXS4yQTTxpdl1j2XrYor0k1c/s1600/Jordanian+army.jpeg A agência não ofereceu mais detalhes sobre as manobras e nem sobre os motivos das mesmas, mas as autoridades jordanianas declararam, recentemente, que estão tomando medidas preventivas para fazer frente a qualquer uso de armas químicas por parte do regime do presidente sírio, Bashar al-Assad.
As potências ocidentais, especialmente os Estados Unidos, advertiram sobre o possível uso destas armas pelo regime de Damasco, que assegurou que só utilizaria esse tipo de armamento em caso de agressão externa.
O governo de Petra também não precisou se nas manobras desta quinta, participaram tropas ocidentais, depois das informações que especialistas militares teriam chegado ao país para ajudar o Exército jordaniano a lidar com a ameaça de armas químicas.
Em 10 de outubro, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Leon Panetta, confirmou o envio de um grupo de assessores militares à Jordânia para apoiar o país perante a crise na Síria e precisou que a equipe se ocupará, entre outras coisas, de assegurar um melhor controle sobre as armas químicas de Damasco. 

Fonte: Terra