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“Foi examinado uma série de medidas
para limpeza dos mares polares. Além dos submarinos afundados, será dada especial
atenção à eliminação de resíduos perigosos de equipamentos militares deixados
na Terra de Francisco José [arquipélago polar entre o mar de Barents e o oceano
Glacial Ártico], nas ilhas de Novossibirsk, na ilha Beli etc.”, informou a
fonte que preferiu não se identificar.
Outra fonte, do Estado Maior da
Frota da Marinha, disse ao jornal “Izvéstia” que as forças e os recursos técnicos
russos não são suficientes para operações de tamanha dimensão. Para erguer embarcações
que se encontram a grandes profundidades são necessários navios especiais de
apoio a mergulhadores, rebocadores, barcas e lanchas com sistema de guindaste.
A experiência de içamento do Kursk 11 anos atrás mostrou que a Rússia não tem
condições de garantir toda a parte técnica sozinha. Na época, os trabalhos
básicos foram realizados pela empresa holandesa Mammoet.
“Até hoje não temos as embarcações
necessárias. Logo após a tragédia do submarino Kursk, a Frota adquiriu da
Grã-Bretanha cinco aparelhos Venom, que submergem a grandes profundidades sem
piloto, e agora eles serão substituídos por três Gavia islandeses de tecnologia
avançada. Eles conseguem realizar operações específicas com seu complexo de
instrumentos hidráulicos, como brocas, perfuradores e serras, mas são aparelhos
de busca e salvamento, não de içamento”, disse o entrevistado.
Ele explicou que a Frota da Marinha
Russa praticamente não possui pessoal especializado para trabalhos em grandes
profundidades. Por isso, será necessária a abertura de uma licitação
internacional entre empresas especializadas dos EUA, Holanda, França e Coreia
do Sul.
Um representante da holding Corporação
Industrial Reunida considera que os requisitos de içamento do K-27 e do K-159
podem ser atendidos por uma série de empresas russas, inclusive pela Corporação
de Construção Naval Reunida. “Porém, ninguém pode dizer o preço e o prazo de realização
dos trabalhos sem saber os parâmetros da solicitação. Içar a embarcação inteira
é uma coisa, serrá-la no fundo do mar e erguer as partes é outra”, explicou o
representante da indústria da defesa.
Entenda:O submarino K-27 está no fundo do mar Cáspio desde 1980. O K-159
afundou em 2003 no mar de Barents, quando o rebocavam para reciclagem. O
primeiro, numa profundidade de 75 m, não apresenta grandes dificuldades
para içamento, mas a situação do segundo é mais complexa. Ninguém sabe
com exatidão a profundidade em que se encontra, algo entre 170 m e 250
m.
Fonte: Gazeta Russa
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