Dezenas de jovens, executados com tiros na cabeça, foram encontrados em
um bairro rebelde de Aleppo, informou nesta terça-feira o Observatório
Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
"Dezenas de corpos não identificados foram encontrados no bairro de
Bustan al-Kasr, na cidade de Aleppo. Com idade por volta de 20 anos, (os
jovens) foram executados com tiros na cabeza. Vestidos com roupas
militares ou civis, a maioria tinha as mãos atadas às costas", destacou a
organização, que tem uma ampla rede de militantes e médicos na Síria.
Um capitão ligado aos rebeldes afirmou à France Presse que até o
momento foram encontrados 68 corpos, mas o número era maior. Muitos
corpos estavam em um rio.
Um voluntário, que ajudava a colocar os cadáveres em um caminhão, afirmou que ainda não se sabia quem eram as pessoas.
O capitão Abu Sada indicou que os mortos serão levados para o hospital
Zarzur, onde os parentes serão convidados a identificá-los. Os que não
forem identificados serão enterrados em uma vala coletiva.
Nas margens do rio, onde jaziam os corpos, pessoas se aproximavam para tentar reconhecer um membro de sua família.
"Meu irmão desapareceu há semanas quando passava por uma zona
controlada pelo regime. Depois, não sei o que aconteceu", explicou
Mohammed Abdel Aziz, ao analisar cada corpo.
Fonte: G1
Ao menos 65 jovens, executados com tiros na cabeça, foram
encontrados em um bairro rebelde de Aleppo nesta terça-feira, de acordo
com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos. O número de mortos
poderia chegar a 80, no que a organização classificou como "novo
massacre".
"Ao menos 65 corpos não
identificados foram encontrados no bairro de Bustan al-Qasr, na cidade
de Aleppo. Com idade por volta de 20 anos, eles foram executados com
tiros na cabeça. Vestidos com roupas militares ou civis, a maioria tinha
as mãos atadas às costas", destacou um comunicado do observatório, que
tem uma ampla rede de militantes e médicos na Síria.
Fotos
publicadas por ativistas na internet mostraram os corpos enlameadas de
cerca de uma dúzia de homens deitados perto de um pequeno rio em Bustan
al-Qasr. Tanto as forças do governo quanto os rebeldes foram acusados
??por grupos de direitos humanos de realizar execuções sumárias no
conflito de 22 meses, que já matou mais de 60 mil pessoas. A cidade de
Aleppo, centro comercial do país, está dividida entre as duas forças.
Mais
de 700 mil sírios foram cadastrados em países vizinhos ou estão
aguardando registro, afirmou nesta terça-feira a Agência da ONU para
Refugiados (Acnur). Os refugiados contam que deixaram a Síria por causa
da violência generalizada e deliberada, perda de propriedades, falta de
tratamento médico, altos preços, baixa oferta de alimentos e
combustível. Muitos relatam que água e energia elétrica só estão
disponíveis por períodos não contínuos em regiões do sul da Síria.
"Nós
vemos um fluxo que não diminui de refugiados ao longo de todas as
fronteiras. Estamos fazendo jornadas duplas para conseguir registrar as
pessoas", disse Sybella Wilkes, porta-voz da Acnur.
A
maioria dos sírios buscam a Jordânia, segundo comunicado da agência da
última sexta-feira, quando o país testemunhou o recorde de 30 mil sírios
chegando ao campo de Za'atri desde o começo deste ano. Em dezembro de
2012 foram 16.400 chegadas, 13 mil em novembro e 10 mil em outubro.
Segundo outra porta-voz, apenas na última quinta-feira mais de 4.400
sírios chegaram em Za'atri - cerca de 2 mil pessoas em apenas uma noite.
Fonte: Diário de Pernambuco
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