Cientistas russos inventaram um concreto que não tem medo de quaisquer cataclismos climáticos. Ele não é apenas mais forte do que outros tipos de concreto, mas também endurece mais depressa.
Isto é particularmente importante
para reparações de emergência de as pontes, barragens e estradas. E os
trabalhos de restauração podem agora ser conduzidos em qualquer tempo.
À
primeira vista, tudo é como de costume: areia, granito e cimento. Mas
em vez de água à solução é adicionado um líquido especial de polímero,
que confere ao concreto propriedades únicas, diz um pesquisador sênior
da Universidade Russa de Tecnologia Química Mendeleiev, Alexander
Nikitiuk:
"Tivemos exemplos em que conduzimos
trabalhos em temperaturas negativas bastante baixas, até os 28 graus
centígrados negativos. Testamos o concreto em chuva forte, e até mesmo
debaixo de água".
Um líquido especial de polímeros
envolve todos os componentes, fixa-os uns aos outros e, simultaneamente,
protege contra a exposição química. Isto é especialmente evidente
quando amostras são submergidas em ácido, diz uma pesquisadora da
Universidade Russa de Tecnologia Química Mendeleev, Elena Pissarenko:
"Pegamos
um pedaço de concreto simples e o pomos em ácido clorídrico. Logo nos
primeiros segundos acontece uma reação muito violenta. O concreto começa
a quebrar. Fazemos o mesmo com o novo concreto - não observamos nenhum
sinal exterior de reação química".
Esta propriedade,
dizem os desenvolvedores, será útil na reparação de instalações
industriais, pontes e viadutos, nos quais são consistentemente usados
líquidos corrosivos e produtos químicos, tais como soluções de degelo
para as estradas.
É também importante outra
característica do novo concreto - o tempo de cura. Isto é indispensável
para preencher buracos em barragens ou em pistas de aeroportos. Para
ganhar força, concreto simples precisa de um mês, enquanto o novo tipo
de concreto endurece em uma hora e meia e fica quase duas vezes mais
forte do que concreto convencional. O concreto composto é universal. Ele
pode facilmente substituir materiais existentes. Além disso, segundo os
cientistas, ele não vai ser mais caro do que o cimento comum.
Fonte: A Voz da Russia
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