Os Estados Unidos têm o direito de dirigir operações mortíferas no
exterior contra seus cidadãos quando se tratam de líderes da rede
terrorista Al-Qaeda, segundo um documento confidencial do Departamento de Estado divulgado nesta terça-feira (5) pela rede NBC.
O documento, do qual a France Presse obteve uma cópia, justifica pela
primeira vez a eliminação de cidadãos americanos, em particular por
ataques de drones, impugnados por tribunais e organizações de direitos
humanos.
O texto sustenta que os Estados Unidos
não violam a Constituição ou as leis federais ao matarem um cidadão
americano quando ele representa uma ameaça iminente de ataques violentos
para o país e sua captura não seja possível.
A União Americana de Liberdades Civis (ACLU, em inglês) e o Centro para
a Defesa dos Direitos Constitucionais arremeteram contra o governo de Barack Obama,
logo após a morte do imã radical Anwar Al-Aulaqi (foto), nacionalizado
americano, e de outros dois compatriotas, abatidos em um ataque de um
avião não tripulado no Iêmen em 2011
Fonte: G1
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