A companhia aérea Boeing
disse nesta quarta-feira (13) que recebeu aprovação da Administração
Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA, na sigla em inglês) de plano
para testar e certificar melhorias realizadas no sistema de bateria do
modelo Dreamliner 787.
Em janeiro, empresas em todo o mundo cancelaram operações com o avião, após um pouso de emergência de um voo da All Nippon Airways (ANA), quando luzes de alerta indicaram problemas em uma bateria.
De acordo com a Boeing, se cada etapa do plano desenvolvido pela companhia for realizada com sucesso, a FAA aprovará a retomada dos voos comerciais do 787. A proposta, diz, foi apresentado à FAA no final de fevereiro.
Em janeiro, empresas em todo o mundo cancelaram operações com o avião, após um pouso de emergência de um voo da All Nippon Airways (ANA), quando luzes de alerta indicaram problemas em uma bateria.
De acordo com a Boeing, se cada etapa do plano desenvolvido pela companhia for realizada com sucesso, a FAA aprovará a retomada dos voos comerciais do 787. A proposta, diz, foi apresentado à FAA no final de fevereiro.
“Nossa maior prioridade é a integridade de nossos produtos e a
segurança dos passageiros e da tripulação que voam neles", disse Jim
McNerney, chairman, presidente e CEO da Boeing, na nota.
De acordo com a Boeing, a proposta inclui três camadas de melhorias: no
desenho da bateria para evitar falhas e isolá-las caso ocorram; nos
processos de produção, operação e teste para garantir que a bateria e
seus componentes tenham os mais altos níveis de qualidade e desempenho e
a introdução de novo sistema de contenção que evitará que
superaquecimento na bateria afete a aeronave.
Pouso no Japão
Uma foto divulgada em janeiro por investigadores japoneses que analisam as causas para o pouso de emergência de um Dreamliner mostrava que a bateria estava aparentemente carbonizada.
Uma foto divulgada em janeiro por investigadores japoneses que analisam as causas para o pouso de emergência de um Dreamliner mostrava que a bateria estava aparentemente carbonizada.
Podiam ser observadas marcas chamuscadas na caixa azul que aloca a
principal bateria da aeronave, que também apresentava o vazamento de um
líquido parecido com alcatrão. A imagem, divulgada à imprensa pelo Órgão
de Segurança para o Transporte do Japãox, mostrava que a tampa da caixa
da bateria estava deformada e descolorida.
A Boeing vendeu cerca de 850 unidades do novo avião e cerca de 50 foram
entregues até janeiro. Cerca de metade estavam em operação no Japão. O
restante está em poder de companhias aéreas na Índia, América do Sul,
Polônia, Qatar e Etiópia, e também nos Estados Unidos. No Brasil, nenhuma companhia aérea opera com Boeing 787 e nenhum aeroporto do país recebe atualmente aviões do tipo.
Fonte: G1
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