A fabricante, a GS Yuasa, não acredita que os resultados da empresa
sejam afectados pelas avarias das baterias daqueles aviões, as quais
provocaram a suspensão de operações nos Estados Unidos, Japão, Índia e
Europa, bem como prejuízos milionários às transportadoras aéreas
afectadas.
As operadoras nipónicas como a All Nippon Airways (ANA), que conta
com 17 aviões do modelo, sendo o seu o maior comprador, ou a Japan
Airlines (JAL) foram forçadas a substituir dezenas de vezes as baterias
antes da cadeia de incidentes devido a problemas.
"Acreditamos que os nossos clientes compreendem que estão a ser
tomadas todas as medidas possíveis para garantir a qualidade do
produto", disse o director da GS Yuasa, Yoshiyuki Nakagawa, em
declarações citadas pela agência Kyodo.
A empresa afirmou que espera um impacto mínimo nas vendas das
baterias para os modelos 787 na região da Ásia-Pacífico no actual ano
fiscal, que no Japão termina a 31 de Março, prevendo mesmo receitas de
até 500 milhões de ienes (cerca de 4 milhões de euros).
As autoridades japonesas e norte-americanas encontram-se actualmente a
realizar uma investigação para determinar as possíveis causas das
avarias nas baterias dos aviões 787 da Boeing.
Esta terça-feira, uma comissão de especialistas do Japão disse ter detectado sinais de reacções químicas incontroláveis.
De acordo com o presidente da Agência de Segurança dos Transportes do
Japão, Norihiro Goto, componentes da bateria de um dos aviões da
companhia ANA apresentavam danos causados por sobreaquecimento.
A Boeing pediu, esta terça-feira, às autoridades de aviação dos
Estados Unidos para realizar voos de teste com as aeronaves do modelo
787 Dreamliner, um requerimento que está a ser avaliado.
Fonte: Noticias ao Minuto
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