O Conselho Nacional de Segurança no Transporte dos Estados Unidos
(NTSB, na sigla em inglês) está avaliando problemas levantados por mais
de um denunciante enquanto investiga problemas na bateria que levaram a
suspensão das operações dos 50 aviões 787 Dreamliner da Boeing por uma
semana.
Michael Leon, um dos denunciantes, disse ter falado com um
investigador da NTSB nesta semana, dando material extenso sobre sua
reivindicação de que foi demitido há seis anos por levantar preocupações
de segurança sobre a Securaplane Technologies, uma empresa do Estado do
Arizona que faz os carregadores das baterias altamente inflamáveis de
lítium, que estão no cerne do problema. As baterias são fabricadas pela japonesa, GS Yuasa.
Em entrevista à
Reuters na quarta-feira e em documentos judiciais anteriores,
Leon disse que a Securaplane estava correndo para enviar por seus
carregadores, que em sua avaliação não estavam em conformidade com as
especificações e poderiam ter defeitos.
Posteriormente, um juiz federal rejeitou as queixas de Leon, após
concluir que ele foi demitido por má conduta, de acordo com documentos
judiciais. A Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês),
concluiu que as peças do equipamento sobre as quais ele reclamou nunca
foram instalados na aeronave, já que eram protótipos.
Leon entrou com recurso na justiça federal em 2011, mas nenhuma
decisão foi tomada. Agora a NTSB está avaliando algumas das preocupações
de segurança que pessoas levantaram anteriormente como parte de uma
ampla investigação pelas autoridades dos EUA, do Japão e da França sobre
as falhas na bateria do 787 neste mês.
Kelly Nantel, diretor para assuntos públicos na NTSB, confirmou que a
instituição estava buscando informações fornecidas por "mais de um"
denunciante, mas não quis comentar sobre nenhum caso específico.
Fonte: Terra
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