A polícia da Nova Zelândia retomou a investigação sobre a espionagem
ilegal levada a cabo por uma agência do país contra alemão Kim Dotcom,
requerido pelos Estados Unidos, por alegada pirataria informática,
revela hoje uma televisão local.
A polícia neozelandesa informou ter
vindo a encontrar dificuldades "técnicas", as quais paralisaram durante
meses esta investigação, mas adiantou que pretende conduzir várias
entrevistas nas próximas três semanas sobre o caso, retomando a
investigação, noticiou a cadeia TV3.
Russel Norman, um dos líderes do Partido Verde da Nova Zelândia, apresentou uma denúncia à polícia em setembro, apontando que o Departamento Governamental de Segurança das Comunicações da Nova Zelândia (GCSB, em inglês) violou as leis criminais por ter espiado o fundador do portal Megaupload, antes da detenção, em janeiro de 2012.
No final do ano passado, um relatório oficial confirmou que o Departamento em causa cometeu erros ao investigar, de forma ilegal, o mentor do portal de partilha de ficheiros, Kim Dotcom.
O Departamento, que só pode espiar estrangeiros e não residentes, reconheceu serem "inadmissíveis" os erros da agência e pediu desculpas ao executivo da Nova Zelândia pela atuação prévia à operação policial orquestrada pelos Estados Unidos, apesar de ter enfatizado que desconhecia que o informático alemão tinha obtido residência no país.
Nessa operação -- que incluiu o encerramento do Megaupload, a confiscação dos bens de Kim Dotcom, o congelamento das suas contas e detenções na Europa -- registaram-se também irregularidades, de acordo com uma decisão judicial.
Os Estados Unidos acusam o portal de 'downloads' Megaupload de ter causado danos de propriedade intelectual superiores a 500 milhões de dólares (380 milhões de euros) e de ter conseguido, de forma ilícita, receitas de mais de 175 milhões de dólares (132 milhões de euros).
Fonte: DN
Russel Norman, um dos líderes do Partido Verde da Nova Zelândia, apresentou uma denúncia à polícia em setembro, apontando que o Departamento Governamental de Segurança das Comunicações da Nova Zelândia (GCSB, em inglês) violou as leis criminais por ter espiado o fundador do portal Megaupload, antes da detenção, em janeiro de 2012.
No final do ano passado, um relatório oficial confirmou que o Departamento em causa cometeu erros ao investigar, de forma ilegal, o mentor do portal de partilha de ficheiros, Kim Dotcom.
O Departamento, que só pode espiar estrangeiros e não residentes, reconheceu serem "inadmissíveis" os erros da agência e pediu desculpas ao executivo da Nova Zelândia pela atuação prévia à operação policial orquestrada pelos Estados Unidos, apesar de ter enfatizado que desconhecia que o informático alemão tinha obtido residência no país.
Nessa operação -- que incluiu o encerramento do Megaupload, a confiscação dos bens de Kim Dotcom, o congelamento das suas contas e detenções na Europa -- registaram-se também irregularidades, de acordo com uma decisão judicial.
Os Estados Unidos acusam o portal de 'downloads' Megaupload de ter causado danos de propriedade intelectual superiores a 500 milhões de dólares (380 milhões de euros) e de ter conseguido, de forma ilícita, receitas de mais de 175 milhões de dólares (132 milhões de euros).
Fonte: DN
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