As Principais estrelas do portfólio da Embraer Defesa e Segurança, a aeronave turboélice de treinamento avançado e ataque Super Tucano e o jato cargueiro KC-390
têm juntos mercado potencial de US$ 54,1 bilhões até 2025, segundo
estimativas da companhia. A estimativa de demanda por aeronaves da
classe do Super Tucano para os próximos anos é de 344 unidades, um
mercado de US$ 4,1 bilhões.
A Embraer Defesa e Segurança tem 210
encomendas de Super Tucanos, tendo entregues 170 unidades.
A aeronave é operada por Forças Aéreas de nove países, como do
Brasil, Chile, Colômbia, Angola e Indonésia.A Embraer Defesa e Segura
teve anteontem a confirmação do contrato que irá assinar para o
fornecimento de 20 Super Tucanos para a Força Aérea dos Estados Unidos,
no valor de US$ 427 milhões. Para o presidente da unidade de negócios da
Embraer, Luiz Carlos Aguiar, o novo recurso apresentado pela Beechcraft
para tentar barrar o negócio não prosperaria.
A Embraer, associada à norte-americana Sierra Nevada, ganhou, pela
segunda vez, a licitação para a venda do Super Tucano, mas Beechcraft,
concorrente da brasileira, contestou o resultado.
Para Expedito Bastos, especialista em assuntos militares da Universidade Federal de Juiz de Fora, a venda das aeronaves abrirá novas oportunidade para a fabricante nacional.
“Esse contrato é muito importante porque poderá abrir novos nichos de
mercado para o Super Tucano, inclusive para países da Europa”, disse.
Para o especialista, a Embraer deve crescer nos próximos anos no segmento defesa.
Para o especialista, a Embraer deve crescer nos próximos anos no segmento defesa.
Já o jato cargueiro KC-390, em fase de desenvolvimento, tem demanda
potencial de pelo menos 700 aeronaves nos próximos anos. É um mercado de
US$ 50 bilhões, avalia a Embraer.
Aguiar relatou que atualmente há 2.000 aeronaves dessa categoria em
operação no mundo e são aviões que precisarão ser renovados. “A nossa
meta é conquistar pelo menos 15% desse mercado.”
O primeiro voo do KC-390 está programado para o próximo ano e o início de operações a partir de 2016.
O cargueiro será produzido nas instalações industriais de Gavião Peixoto.
O jato tem emprego multiuso. Além da versão militar, terá uma civil
para transporte de carga para missões de socorro e humanitária, entre
outras. A Embraer já assinou carta de intenção de venda de 60 aeronaves
com Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, República Tcheca e Portugal.
Avião de vigilância é nicho em expansão
O segmento de aeronaves de ISR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento) é outro nicho que a Embraer aposta que pode fechar negócios. Esse segmento tem potencial de demanda de 232 aeronaves nos próximos anos, mercado estimado em US$ 26,6 bilhões. A família dessas aeronaves disponibilizada pela Embraer ao mercado é derivada da plataforma do jato ERJ 145.
O segmento de aeronaves de ISR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento) é outro nicho que a Embraer aposta que pode fechar negócios. Esse segmento tem potencial de demanda de 232 aeronaves nos próximos anos, mercado estimado em US$ 26,6 bilhões. A família dessas aeronaves disponibilizada pela Embraer ao mercado é derivada da plataforma do jato ERJ 145.
Embraer quer a liderança do mercado de defesa e segurança
A Embraer Defesa e Segurança, uma unidade de negócios da Embraer, de São José dos Campos, projeta crescimento de dois dígitos ao longo dos próximos anos. A direção da unidade estima crescimento médio anual de 12% até 2020.
A Embraer Defesa e Segurança, uma unidade de negócios da Embraer, de São José dos Campos, projeta crescimento de dois dígitos ao longo dos próximos anos. A direção da unidade estima crescimento médio anual de 12% até 2020.
Para este ano, a expectativa é que a companhia deve crescer 25% no
faturamento em dólares, similar aos 24% de alta alcançada no ano passado
quando, pela primeira vez, a unidade faturou US$ 1 bilhão.
O presidente da companhia, Luiz Carlos Aguiar, relatou à imprensa,
durante visita às instalações da unidade em Gavião Peixoto, interior de
São Paulo, que a participação da empresa na receita geral da Embraer
saltou de 6% em 2006 para 17% no ano passado.
A Embraer Defesa e Segurança fechou 2012 com uma carteira firme de
negócios no valor de R$ 3,5 bilhões. A meta da empresa é ampliar sua
participação nesse segmento, considerado fechado, e abocanhar uma grande
fatia dos mercados nacional e internacional de defesa e segurança,
estimado em mais de US$ 80 bilhões nos próximos anos.
“O mercado de defesa está reduzindo de tamanho e crescer em um
mercado que está reduzindo é uma conquista importante”, disse Luiz
Carlos Aguiar. O executivo destacou que, atualmente, a Embraer Defesa e
Segurança está presente em 50 forças aéreas, em 48 países.
Avanço
Avanço
O portfólio da companhia contempla aeronaves militares, como o Super
Tucano e o cargueiro KC-390, em fase de desenvolvimento, projetos e
soluções para a área de inteligência, comunicação, tecnologia de ponta
na produção de radares e vants (veículos aéreos não tripulados).
“Nosso compromisso é ser líder no fornecimento de soluções de defesa e
segurança no mercado nacional e onde o Brasil possui bom
relacionamento”, disse.
‘Queremos ser líder no mercado que atuamos’
Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança, afirma
que a unidade de negócios da Embraer trabalha com a missão de ser líder
nos segmentos que atua e planeja atuar e expandir.
“Temos a expertise, a determinação e o DNA da Embraer, que é a
empresa-mãe. Por isso, procuramos sempre o melhor em tudo o que
fazemos”, afirmou o executivo. Ele lembra que a Embraer Defesa e
Segurança foi criada formalmente em 2011 e que já subiu 14 posições no
ranking mundial das empresas na área de defesa. Passou da 95ª para 81ª
posição.
O executivo destaca que o compromisso da companhia é ser líder no
fornecimento de soluções de defesa e segurança no mercado brasileiro e
naqueles em que o Brasil possui um bom relacionamento geopolítico. No
Brasil, disse o executivo, a intenção é fornecer equipamentos, serviços e
soluções tecnológicas para as três Forças: Marinha, Aeronáutica e
Exército. Para isso, a empresa tem feito parcerias e aquisições de
outras companhias do segmento.
Fonte: O Vale / Chico Pereira - Via CAVOK
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