O Pentágono confirmou nesta terça-feira que um avião não tripulado
de propriedade dos EUA caiu na costa da Somália ontem, mas negou que o
grupo Al Shabab, vinculado à rede terrorista Al Qaeda, esteja envolvido
com o acidente.
"Durante o curso de uma missão de vigilância de rotina ao longo da
costa da Somália em 27 de maio, um avião dirigido por controle remoto
militar caiu em uma zona remota próxima do litoral de Mogadíscio", disse
nesta terça um porta-voz de Defesa ao jornal "Político".
"Este já não será capaz de espionar os muçulmanos de novo. É muito
para a retórica vazia no programa de aviões não tripulados!", escreveu
em sua conta no Twitter o grupo radical, postando uma foto do "drone"
destruído.
A causa do acidente com o "drone", cujo modelo o Pentágono se negou a revelar, está sob investigação.
O grupo Al Shabab está tentando se manter em território somali depois
de ter sido expulso da capital, Mogadíscio, e realiza combates em
algumas regiões isoladas do país africano.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, assegurou na semana
passada que o uso de aviões não tripulados na luta contra a Al Qaeda é
necessário, embora tenha proposto restrições em sua utilização com
relação aos ataques letais, mas não em caso de voos de reconhecimento.
O Comando da África americano intensificou sua presença no continente
em matéria de aviões não tripulados para vigiar a presença extremista
em países como a Somália e Iêmen.
O Departamento de Defesa americano assinou, além disso, recentemente
um acordo com o Níger para poder operar com "drones" nesse país.
Fonte: Terra
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