A Força Aérea de El Salvador (FAS) optou por comprar caças chilenos
Cessna A-37 Dragonfly que seriam descartados. A FAS considerou que, pelo
menos por enquanto, é um melhor investimento por hora de voo para caças
de ataque levedo que o brasileiro A-29 Super Tucano.
Isto foi confirmado pelo presidente de
El Salvador, Mauricio Funes, em seu discurso na véspera do 189 º
aniversário da criação das Forças Armadas de El Salvador (FAES), que
está sendo comemorado neste 7 de maio como o Dia do Soldado.
Funes confirmou a compra de uma frota de 10 aviões usados Cessna
A-37, por meio de um empréstimo no valor de US$ 8,6 milhões, o que
perfaz um valor unitário de US$ 860 mil por aeronave. O crédito ainda
precisa ser aprovado.
“Esta frota irá fortalecer nossa Força Aérea, que nas últimas décadas
não teve o apoio necessário”, disse Funes em seu discurso na Escola
Militar, em San Salvador, na última segunda-feira.
“Nós temos essas mesmas aeronaves e com isso (a incorporação dos
chilenos) venha a se fortalecer, incluindo um estoque de peças de
reposição pode servir para alguns dos nossos que não estão funcionando”,
disse o ministro da defesa, que não descartou que com esta aquisição
servirá para equilibrar um pouco, mas não totalmente a favor de El
Salvador, a diferença de poder aéreo na região com seus vizinhos.
Esta compra anularia a iniciativa no final de 2010, quando Funes
também confirmou a intenção de comprar o mesmo número de caças A-29 Super Tucano com um custo de investimento de mais de US$100 milhões, a uma taxa de 10 a USS $ 12 milhões por unidade.
O ministro da defesa admitiu que preferia o Super Tucano, no entanto, não obteve os votos necessários e a “discussão política afetou o processo. ”
Claro que, diante dos olhos do público, leigo, pode parecer uma
grande economia, já que custaria 10 unidades custaram o valor de um
único Super Tucano para a FAS, mas várias fontes e técnicos
estabeleceram a operação substancial por hora de voo do antigo caça A-37
sobre o turboélice brasileiro, que está poderá chegar a até US$ 2.000
por hora de operação e o A-29 por apenas, algo em torno, de US$ 600.
Como se isso não bastasse, o contigênciamento de recursos e a
escassez de peças de reposição praticamente parou a defesa aérea por
mais de um ano. Os caças só voltaram a voar com a ajuda dos
norte-americanos, mas a dificuldade em encontrar peças, apenas três A-37
voltaram a ativa, sendo que um caiu meses atrás, sem vítimas. Hoje só
um par de aeronaves está em serviço.
A Guatemala, com condições orçamentais muito semelhantes a El
Salvador, substituiu seus A-37 por modernos caças A-29 Super Tucano.
Fonte: CAVOK
Nota: Penso que faltou conversar... Se tivessem oferecido os Super Tucanos e um lote extra de uns 6 tucanos (ex-FAB) de "brinde" (a preço simbólico) a EMBRAER tinha levado a compra... Outra opção seria oferecer upgrade dos tucanos existentes por la e um lote complementar tudo via BNDES
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