Uma organização cibercriminosa foi capaz de roubar US$ 45 milhões de milhares de caixas eletrônicos, segundo o jornal "New York Times".
Os valores foram roubados em duas operações que duraram algumas horas cada, consideradas pelas autoridades americanas um dos mais sofisticados ataques de cibercrime do mundo que já foi descoberto.
Hackers se infiltraram em empresas de processamento de cartões de crédito e débito para realizarem os roubos. O dinheiro era lavado na compra de carros e relógios de luxo.
Somente em Nova York, os ladrões saquearam 2,9 mil máquinas durante dez horas no dia 19 de fevereiro e retiraram US$ 2,4 milhões.
Oito pessoas já foram indiciadas, todos cidadãos americanos --incluindo o suposto líder, que foi encontrado morto na República Dominicana, em 27 de abril. As autoridades não disseram como descobriram o crime.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoH5o_P61JH3LCIzS3l5gfE4i4vGIJjip9QQH7BNR6LmU8lwueCOz8BsowIDRhnk-AnFsF1ywtnXpUWLN3i7RV2MTtLkW_2ibpzaScDd7flhhdzw7YwpIPFTGacAn2ixWFbwOduPF5ogU/s1600/cyber-crime-and-identity-theft.jpg O primeiro ataque aconteceu em 21 de dezembro, quando os hackers conseguiram os dados de cinco contas bancárias e passaram as informações para indivíduos em 20 países, que codificavam as informações sobre as tarjas dos cartões para realizarem saques. As transações somaram mais de US$ 5 milhões.
Dois meses depois os cibercriminosos usaram o mesmo golpe, mas com um número maior de contas. Eles conseguiram sacar US$ 40 milhões em mais de 36 mil transações --ao todo, nos dois ataques, o grupo roubou US$ 45 milhões.
Autoridades policiais em mais de uma dúzia de países, incluindo o Japão, Canadá, Alemanha e Romênia, estão envolvidas na investigação. 

Fonte: UOL