Um avião-tanque da base militar americana de Manas, no Quirguistão, explodiu pouco depois de decolar para o Afeganistão nesta sexta-feira (3).
"Um avião-tanque das Forças Armadas americanas KC-135 se acidentou hoje
no norte do Quirguistão (...). A situação da tripulação é
desconhecida", indicou em um comunicado a base americana neste país da
Ásia central.
As autoridades americanas não informaram o número de tripulantes do
Boeing KC-135 Stratotanker, que se partiu em três pedaços por volta das
14h55 (05h55 de Brasília) na região de Tchui, a 50 km de Bichkek, a
capital quirguiz, segundo o ministério das Situações de Emergência. O governo quirguiz indicou que havia três tripulantes, com chances quase nulas de sobrevivência.
"Três tripulantes estavam a bordo (...). Não descarto a possibilidade
desses três tripulantes terem sido queimados no momento da explosão",
indicou o ministro quirguiz, Kubatbek Boronov, que foi ao local do
acidente. "A aeronave transportava 60 toneladas de combustível e é pouco
provável que a tripulação tenha sobrevivido", acrescentou.
O avião decolou de Manas às 14h30 local (05h30) com destino ao Afeganistão, mas perdeu contato com a base logo após a decolagem.
Uma testemunha afirmou que o avião "explodiu no ar". Até o momento,
"nenhuma vítima foi encontrada no local do acidente", segundo Boronov.
As buscas pelos tripulantes foram suspensas no início da noite e devem
ser reiniciadas sábado de manhã, segundo o Ministério das Situações de
Emergência.
Outras testemunhas contaram que os tripulantes do avião conseguiram
saltar de paraquedas pouco antes do acidente, indicou um funcionário da
prefeitura, Anatoli Ivannikov.
Contudo, todos os paraquedas foram oficialmente retirados dos aviões-tanque KC-135 Stratotanker em 2008 nos Estados Unidos por falta de necessidade.
A tripulação de um KC-135 Stratotanker é geralmente formada por três
pessoas: um piloto, um co-piloto e um operador. Manas, onde operam 1,2
mil soldados americanos, é um local estratégico para o abastecimento de
aviões que combatem o Talibã.
Fonte: G1
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