A Aeronáutica conseguiu retirar da pista do aeroporto internacional de Porto Príncipe, a capital do Haiti,
na manhã desta terça-feira (28), o avião que sofreu uma pane ao decolar
na tarde de domingo (26) com 143 militares a bordo. A tropa retornava
ao Brasil após seis meses de trabalho na missão de paz da ONU no Haiti.
Umo mutirão engenheiros brasileiros, chilenos e equatorianos trabalhou
durante toda a madrugada com guindastres para a retirada do aeronave da
área. Técnicos avaliam agora se a aeronave poderá continuar operando.
Desde o acidente, quando uma pane em uma das turbinas provocou fogo e o
piloto abortou a decolagem, a aeronave, um KC-137 (Boeing 707), ficou
caída na lateral esquerda da pista, que passou a operar com restrições.
Ninguém ficou ferido.
O aeródromo do Aeroporto Internacional Toussaint Louverture, em Porto
Príncipe, tem cerca apenas uma pista, de asfalto, da qual operam
companhias de rotas diárias com destino aos Estados Unidos e Caribe.
Um avião de menor porte, C-130 Hercules, chegou a capital haitiana por
volta das 22h30 (horário de Brasília) de segunda para trazer ao Brasil
os militares do Exército que deveriam retornar ao país no domingo,
segundo o centro de comunicação social da FAB.
Como C-130 é de menor porte, será necessário mais voos para trazer a
tropa de volta. O avião decolou, com destino a Manaus (AM), ainda na
noite de segunda cerca de 60 soldados a bordo. Em Manaus, dois aviões
Amazonas C-105 dividiram a tropa: um seguiu para Fortaleza e outro para
Brasília e Rio de Janeiro.
O C-130 retornou já a Porto Príncipe, de onde decola na noite desta terça com o restante dos soldados.
O acidente
Técnicos da FAB chegaram ao Haiti no C-130 para acompanhar os trabalhos de remoção do KC-137 e a investigação do acidente. Segundo a FAB, um problema técnico durante a corrida de decolagem obrigou o piloto a abortar. A aeronave derrapou, o trem de pouso dianteiro quebrou e o avião ficou de barriga na grama, na lateral da pista.
O C-130 retornou já a Porto Príncipe, de onde decola na noite desta terça com o restante dos soldados.
O acidente
Técnicos da FAB chegaram ao Haiti no C-130 para acompanhar os trabalhos de remoção do KC-137 e a investigação do acidente. Segundo a FAB, um problema técnico durante a corrida de decolagem obrigou o piloto a abortar. A aeronave derrapou, o trem de pouso dianteiro quebrou e o avião ficou de barriga na grama, na lateral da pista.
A aeronave decolava com 143 pessoas (131 passageiros e 12 tripulantes),
todos militares do 17º contingente do Exército na missão de paz da ONU
no Haiti (Minustah), que retornavam ao Brasil após seis meses de
trabalho. Os soldados integram o 2º Batalhão do Exército na operação de paz, que encerrou as operações em abril devido à redução de contingente das Nações Unidas.
Segundo o coronel Paulo Queirós, da divisão militar do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que apura o caso, o problema em uma das turbinas provocou a suspensão do voo. A turbina não chegou a explodir, informou o oficial.
Segundo o coronel Paulo Queirós, da divisão militar do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), que apura o caso, o problema em uma das turbinas provocou a suspensão do voo. A turbina não chegou a explodir, informou o oficial.
O KC-137 ficou conhecido como Sucatão após servir a presidência da República e ser aposentado.
Fonte: G1
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