Nunca, em sua história, o Brasil esteve tão ameaçado quanto no
momento presente. Os chamados “centros de irradiação de prestígio
cultural” (meios de comunicação de massa, universidades, escolas,
teatro, cinema e outros) são usados, de um lado pelos detentores do
poder econômico, pelo sistema financeiro internacional, pela Trilateral,
para propagar e impor os seus nefastos propósitos. De outro, pelos
adeptos da implantação de uma ditadura bolivariana do pensamento único.
Ambos procuram destruir o Estado Nacional Soberano, extinguir as
Forças Armadas, fazer vingar a tese da Soberania Relativa, forçar a
privatização selvagem, a abertura econômica irrestrita, desmoralizar a
Família, enfim a derrocada de todas as Instituições Nacionais. Cada um
destes dois grupos com propósitos diferentes quanto aos fins, mas com o
mesmo efeito maléfico. Até que ponto não servem aos mesmos senhores,
apesar de parecer paradoxal? Afinal, a História mostra alianças
inimagináveis entre visões de mundo aparentemente antagônicas.
O primeiro, através da “lavagem cerebral” empreendida pela mídia
mundial, foi impondo estas condições, e os países periféricos,
administrados pelos representantes desta oligarquia mundial, foram
aderindo, inclusive, recentemente, o Brasil. Pretendem proibir até a
posse de armas de fogo pelos cidadãos, bem como controlar todo o estoque
mundial de armas e munições para facilitar a implantação de um” governo
mundial”, dotado de uma “força de paz supranacional”, obviamente
comandada por eles.
A Amazônia corre risco de ser desnacionalizada, em curto prazo.
Inclusive vários líderes de governos anteriores já declararam
publicamente, por diversas vezes, que a região não pertence aos seus
possuidores legítimos, mas sim a eles. Mas nem tudo corre como eles
querem. Alguns países, como Israel, China, Índia e Paquistão reagiram e
conseguiram a obtenção de poder nuclear próprio. É uma ameaça para a
concretização dos projetos dos “donos do mundo”.
O outro grupo pretende impor a doutrina bolivariana usando meios
semelhantes. Começa pela Cultura. Grande parte da população já está
sendo persuadida de que não vale mais a pena lutar para ter um país
soberano, realmente democrático, com rotatividade no poder. Estão
conseguindo destruir não só a vontade de lutar, bem como sentimentos
nobres, legados por nossos antepassados, como amor à Pátria, coragem,
valorização do trabalho, persistência na luta pela conquista dos
Objetivos Nacionais Brasileiros, desapego a bens materiais, esperança de
dias melhores não só para esta geração, mas principalmente para as
gerações futuras, de milhões de brasileiros.
Mas ainda existem outros milhões de brasileiros com vontade de
lutar, seja qual for a arma a ser utilizada. Corações e mentes são mais
importantes do que aparato bélico. Porém, no Brasil, a esperança
desaparece. O povo começa a ficar sem perspectivas.
Existe uma desesperada tentativa para impedir o progresso do
Brasil, procurando quebrar a Integridade do Patrimônio Nacional.
Movimentos separatistas são estimulados, especialmente através da
nefasta atuação de ONGs alienígenas que controlam a Funai e vão impondo a
imoral demarcação de “terras indígenas”, em proveito de interesses
estrangeiros. Até inventam reservas quilombolas para agravar a situação.
Isto é crime de lesa-pátria! É traição à pátria! Atingindo o
Estado Nacional Soberano, enfraquecem-nos, tornando mais fácil
disseminar a cizânia entre nós, para procurar evitar que nosso país
alcance o patamar de potência emergente.
Só para exemplificar: 21% das reservas de água doce no mundo
pertencem ao Brasil (15% na Amazônia) e o segundo país, o Canadá, tem
apenas 14% das reservas mundiais e isto contando as águas contidas nas
geleiras. E, no século XXI, a água potável vai tornar-se cada vez mais
rara. E nós a temos em abundância.
Vamos continuar a luta contra os inimigos internos e externos
para que o Brasil ocupe o lugar que merece no contexto mundial e seus
habitantes possuam uma vida mais digna. Resistir é preciso!
Marcos Coimbra
Membro do Conselho Diretor do Cebres, titular da
Academia Brasileira de Defesa e da Academia Nacional de Economia e autor
do livro Brasil Soberano.
mcoimbra@antares.com.br
www.brasilsoberano.com.br
Fonte: Monitor Mercantil
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