O helicóptero Bell 212 Twin Two Twelve, prefixo 6-9206, da Força Aérea do Irã,
que transportava neste domingo (2) o presidente do Irã, Mahmoud
Ahmadinejad, e um grupo de altos funcionários de seu governo, teve que
fazer uma aterrissagem forçada nas montanhas de Elbruz, nas proximidades
de Teerã, mas não há registro de feridos.
Após detectar um problema no aparelho, o piloto, segundo a página
virtual da presidência, 'pôde colocar o helicóptero em terra com
habilidade e segurança no topo da montanha'.
Ahmadinejad prosseguiu em um automóvel a viagem para inaugurar o túnel
de Emamzadeh Hashim, o mais longo do Irã, de 3.290 metros, na estrada
que une Teerã com a costa do mar Cáspio, e retornou à capital também em
um carro.
Desde seu primeiro mandato, iniciado em 2005, Ahmadinejad realizou
diversas viagens pelo Irã para inaugurar obras e serviços públicos.
Há dois meses, antes do início da campanha para as eleições para
presidente e municipais, que serão realizadas em 14 de junho,
Ahmadinejad realizou constantes viagens que, segundo seus adversários,
pretendem promover os candidatos de seu entorno para cargos locais.
Fontes: EFE via G1 / ASN - Via Aviation News
Um helicóptero que levava a bordo o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, teve de fazer um pouso de emergência numa região montanhosa ao norte do país, neste domingo. Ninguém ficou ferido, segundo a Presidência da república islâmica.
O incidente surge na reta final da campanha para a eleição presidencial
de 14 de junho, na qual Ahmadinejad não pode concorrer por já ter
cumprido dois mandatos consecutivos.
"O helicóptero levando o doutor Ahmadinejad e alguns membros do governo
teve um acidente, mas o piloto conseguiu pousar a aeronave de forma
segura", relatou o site o oficial president.ir. Não há detalhes sobre o
que causou o pouso forçado nem sobre o local exato do incidente.
Segundo a agência de notícias Mehr, a comitiva presidencial se dirigia
até um evento para inaugurar um túnel numa estrada que corta as
montanhas Alborz, cujos picos mais altos superam 5.000 metros de
altitude.
Apesar do ocorrido, Ahmadinejad chegou à inauguração, que foi exibida
pela TV estatal. O governo informou que o presidente voltou de carro à
capital, Teerã.
O transporte aéreo no Irã registra baixos níveis de segurança por causa
das sanções internacionais impostas por violações de direitos humanos e
pelo programa nuclear, que dificultam a compra de aeronaves e peças de
reposição. Com as sanções, os iranianos só conseguem adquirir aviões,
helicópteros e equipamentos de segunda mão junto a fornecedores
dispostos a contornar os bloqueios comerciais.
JORNAL VETADO
Ainda neste domingo, um tribunal ordenou o fechamento por seis meses do
jornal estatal "Iran", ligado a Ahmadinejad, sob pretexto de publicar
falsas informações. A medida surge em meio a uma disputa de poder, que
se arrasta há anos, entre o presidente e os aliados ultraconservadores
do líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, detentor da palavra final no
regime.
Setores linha dura acusam Ahmadinejad e seu chefe de gabinete, Esfandiar
Rahim Mashaee, de contestarem a autoridade de Khamenei e de promoverem
uma agenda ideológica nacionalista persa em vez da doutrina islâmica
xiita que norteia o Estado.
Especula-se que os inimigos do clã presidencial estejam por trás da
decisão do órgão constitucional que avalia credenciais ideológicas de
aspirantes a cargos eletivos no Irã de ter barrado a candidatura de
Mashaee. Com seu chefe de gabinete vetado, Ahmadinejad, ainda popular
nos meios rurais e de baixa renda, não tem nenhum aliado na disputa
presidencial.
Foram aprovados oito candidatos, seis dos quais são conservadores e dois ligados à oposição reformista.
Fonte: UOL
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