Os cortes estão a degradar a capacidade de resposta da Força Aérea (FA),
disse este domingo em Leiria o Chefe de Estado-Maior daquele ramo das
Forças Armadas, que pediu uma intervenção urgente do ministro da Defesa
Nacional.
«Face à evolução dos orçamentos atribuídos desde 2010 temos vindo a reduzir significativamente as horas de voo efetuadas, cerca de 36% em dois anos, a prontidão das aeronaves, ações de formação e qualificação e a manutenção das infraestruturas», sublinhou José Pinheiro durante uma cerimónia militar que assinalou o 61º aniversário da FA.
«Desta realidade resulta uma degradação da resposta do ramo que temos conseguido mitigar, mas que limita as opções possíveis para manter o nível de empenho e proporcionar a necessária experiência de voo aos mais novos de modo a alimentar as esquadras de voo e a regenerar o potencial humano», concluiu o general, citado pela Lusa.
O responsável máximo da FA adiantou que «no que respeita às aeronaves, a paragem motivada pela incapacidade financeira para suportar ações de manutenção obrigatórias, implica menor disponibilidade de meios que, em algumas frotas, pode já num prazo relativamente curto afetar a capacidade do ramo». «Urge, portanto, senhor ministro, encontrar soluções que permitam minorar esta limitação», acrescentou.
O chefe de Estado-Maior da Força Aérea salientou «também a redução das horas de voo, fruto dos imperativos orçamentais, obrigou à retirada de voo de alguns pilotos e ao atraso e mesmo paragem da qualificação de outros» operacionais.
Uma situação que, «a manter-se, dificultará a possibilidade da FA manter a prazo a regeneração das tripulações, característica essencial do ramo, situação agravada pela permanente concorrência do mercado aeronáutico civil e para a qual poderemos não ter capacidade imposta», frisou José Pinheiro.
A Força Aérea Portuguesa, que foi constituída como ramo independente das Forças Armadas a 1 de julho de 1952, está a assinalar o aniversário desde sexta-feira com diversas atividades em Leiria, exposições temáticas e de fotografia, uma cerimónia militar e dois concertos pela Banda de Música da Força Aérea.
«Face à evolução dos orçamentos atribuídos desde 2010 temos vindo a reduzir significativamente as horas de voo efetuadas, cerca de 36% em dois anos, a prontidão das aeronaves, ações de formação e qualificação e a manutenção das infraestruturas», sublinhou José Pinheiro durante uma cerimónia militar que assinalou o 61º aniversário da FA.
«Desta realidade resulta uma degradação da resposta do ramo que temos conseguido mitigar, mas que limita as opções possíveis para manter o nível de empenho e proporcionar a necessária experiência de voo aos mais novos de modo a alimentar as esquadras de voo e a regenerar o potencial humano», concluiu o general, citado pela Lusa.
O responsável máximo da FA adiantou que «no que respeita às aeronaves, a paragem motivada pela incapacidade financeira para suportar ações de manutenção obrigatórias, implica menor disponibilidade de meios que, em algumas frotas, pode já num prazo relativamente curto afetar a capacidade do ramo». «Urge, portanto, senhor ministro, encontrar soluções que permitam minorar esta limitação», acrescentou.
O chefe de Estado-Maior da Força Aérea salientou «também a redução das horas de voo, fruto dos imperativos orçamentais, obrigou à retirada de voo de alguns pilotos e ao atraso e mesmo paragem da qualificação de outros» operacionais.
Uma situação que, «a manter-se, dificultará a possibilidade da FA manter a prazo a regeneração das tripulações, característica essencial do ramo, situação agravada pela permanente concorrência do mercado aeronáutico civil e para a qual poderemos não ter capacidade imposta», frisou José Pinheiro.
A Força Aérea Portuguesa, que foi constituída como ramo independente das Forças Armadas a 1 de julho de 1952, está a assinalar o aniversário desde sexta-feira com diversas atividades em Leiria, exposições temáticas e de fotografia, uma cerimónia militar e dois concertos pela Banda de Música da Força Aérea.
Fonte: TVI24hs
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