AgustaWestland está reformulando seus planos para lançar a montagem de helicópteros no Brasil após o término das negociações sobre o potencial de co-produção com a Embraer no início deste ano.
A empresa considerar ampliar sua subsidiária brasileira, Agusta Westland do Brasil, e anunciou os planos na Labace 2013 - show de aviação executiva em São Paulo. Lá foi anunciado que está planejando uma grande expansão de suas instalações. A empresa planeja expandir seus hangares de manutenção e em um futuro próximo o local poderia  acomodar uma linha de montagem.
  
A empresa também está adicionando um centro de treinamento, armazém, oficinas e outros serviços de apoio, incluindo um heliporto dedicado. A construção da nova unidade está previsto para ser concluído até o final de 2014.
"Esta nova facilidade vai maior nos permitirá aumentar a nossa presença industrial e montar helicópteros no Brasil, demonstrando o nosso compromisso de longo prazo para a região e os nossos clientes", disse o CEO da Agusta Westland Daniele Romiti.
Agusta Westland há muito tempo tem ambições para a construção de helicópteros no Brasil, e está seguindo os passos de seu concorrente europeu Eurocopter, acionista majoritário da Helibras, que produz helicópteros ligeiros Ecureuil AS350 e EC725 Caracal helicóptero utilitário para as Forças Armadas brasileiras.
AgustaWestland assinou um memorando de entendimento com a EMBRAER DEFESA no início do ano para explorar a produção dos helicópteros AW139 e AW189 para ajudar a rápida expansão do setor de petróleo e gás apoio do Brasil. As duas empresas anunciaram em abril que eles estavam terminando as negociações, mas não foi anunciado o motivo do rompimento.

Uma base de produção no Brasil é um requisito essencial para que AgustaWestland se esta quer ser bem sucedida no mercado tanto militar como de petróleo e gás, visto que a legislação atual exige que qualquer aquisição de defesa no valor de mais de $ 5 milhões deve ter conteúdo nacional de cerca de 50%. Ao mesmo tempo, a companhia estatal de energia Petrobras parece mais favorável a empreiteiros que fazem uso de produtos brasileiros.

Da Aviation Week - By Vinna