https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFYiZdtnD_7mkbjxJjQD-pwAl8ByQRkCTJpnfPPeRVAAmxlri3isDEleeyR_SrfRXC2MUddgP-e_zoqwvNprhNJitGOIhbZcnbMMTU7NaI45xCvNsa6rknijjUO5AKse2R887ZLIJVtUUg/s1600/marte_blogger.jpgUm estudo apresentado em uma conferência científica sugere que a vida pode ter começado em Marte antes de chegar à Terra. A teoria foi apresentada pelo químico Steven Benner, do Instituto de Ciência e Tecnologia de Westheimer (EUA), em na Conferência de Goldschmidt, em Florença, na Itália.

Do Terra

O professor Steve Benner, do Instituto Westheimer para a Ciência e a Tecnologia, nos EUA, é um dos especialistas a acreditar que um elemento que se crê ser crucial para o início da vida só estaria disponível na superfície marciana. Estas "sementes da vida" teriam então chegado à Terra em meteoritos resultantes de impactos fortes ou erupções vulcânicas em Marte.
"As provas parecem ser cada vez mais fortes de que na realidade somos todos marcianos. Que a vida começou em Marte e veio para a Terra numa rocha", afirmou, na conferência Goldschmidt, que decorre entre 25 a 30 de agosto em Florença, Itália.
"É uma sorte termos acabado aqui, uma vez que a Terra é, sem dúvida, o melhor dos dois planetas para manter a vida. Se os nossos hipotéticos antecessores marcianos tivessem ficado em Marte, poderia não haver história para contar", sublinha.
A "semente da vida" a que Benner se refere é o elemento molibdénio, considerado um catalisador que terá  ajudado a evolução de moléculas orgânicas para as primeiras formas de vida.
"Esta forma de molibdénio não existia na Terra na altura que a vida começou, porque há três mil milhões de anos a superfície da Terra tinha muito pouco oxigénio, mas Marte tinha", acrescenta.

Do Visão