Após a Marinha japonesa ter apresentado ontem seu maior
navio de guerra, o destróier "Izumo", o Ministério da Defesa da China
mostrou nesta quarta-feira sua preocupação pelo "contínuo rearmamento do
Japão", pedindo ao governo do país se centrar em "uma autodefesa
pacífica", informou a imprensa oficial.
"O Japão deveria refletir sua história, ser fiel a sua autodefesa e
cumprir sua promessa de seguir um caminho de desenvolvimento pacífico",
assinalou o ministério chinês.
As autoridades da Coreia do Norte, tradicional aliado ideológico da
China, também reprovou a apresentação do novo navio de guerra japonês,
assinalando que o governo japonês cruzou uma "linha de perigo".
Observadores citados pela imprensa oficial chinesa acusam o "Izumo",
que conta com instalações para helicópteros, de ser na realidade um
porta-aviões, tipo de embarcação que é proibido ao Japão desde o fim da
Segunda Guerra Mundial.
O navio foi inaugurado ontem no porto de Yokohama e, segundo
especialistas militares, é o maior já adquirido pela Marinha japonesa
desde a Segunda Guerra Mundial, quando o Exército imperialista japonês,
aliado da Alemanha nazista, contava com uma das frotas de porta-aviões
mais potentes da História contemporânea.
Do Yahoo
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