A agência espacial americana (Nasa) derrubou nesta quarta-feira (28) um
antigo helicóptero da Marinha, com 13,7 metros de comprimento, para
estudar a segurança de suas aeronaves. O teste foi feito no Centro de
Pesquisa Langley, na cidade de Hampton, Virgínia, em parceria com a
Marinha, o Exército, a Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA e a
empresa privada Conax Florida Corporation. Veja o vídeo a partir dos 13:13.

O espaço onde a aeronave caiu é chamado de LandIR, tem 122 metros de
comprimento por 73 metros de altura, e é usado há quase 50 anos. Foi
nesse mesmo lugar onde o astronauta Neil Armstrong e seus colegas da
missão Apollo 11 ensaiaram o pouso na Lua, o que ocorreu em 20 de julho
de 1969.
Desde então, o local se tornou uma instalação para testes de colisões,
na qual os engenheiros da Nasa simulam acidentes aéreos. Recentemente, a
área também ganhou uma grande piscina, onde se fazem testes com a
cápsula espacial Orion, que vai substituir a antiga geração de ônibus
espaciais e deverá aterrissar na água ao voltar para a Terra.
Para o teste desta quarta, a fuselagem do helicóptero foi toda equipada
com computadores de bordo, instrumentos para medir aceleração e quase
40 câmeras para gravar a "reação" de 13 bonecos – amarrados no interior
da aeronave – antes, durante e após o impacto.
Do lado de fora, foram montadas câmeras para capturar outras imagens da
queda. E a aeronave foi pintada de branco com bolinhas pretas, em que
cada ponto representa um conjunto diferente de dados.
Essas câmeras internas e externas são de alta velocidade, pois
conseguem registrar até 500 imagens por segundo, o que permite que os
cientistas vejam exatamente como a fuselagem se dobrou, rachou e entrou
em colapso com a colisão – à qual seria possível sobreviver, segundo os
pesquisadores.
Além disso, foi instalado o sensor de movimento Kinect, do videogame
Xbox, da Microsoft, como um instrumento adicional para rastrear as ações
dos bonecos.
Em 2014, a Nasa prevê um novo teste de colisão de um helicóptero semelhante, com uma tecnologia ainda maior.
Do G1
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