https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiRX0O1IBPT56SPT8rkHy8I5BpDIIQM-WRVZSAXEP7CwruluGgKP1tTSSOMZmRD0R1OMKAkNsM7yEQIVpHSGZXIe2edK_Vzaw79-_6zoJpu6J0UBl2gBwiCG7LrUmXkmFSNo5TGoTfq5Q/s1600/superlua.jpgA NASA tem uma nova missão lunar, que será lançada no dia 6 de setembro. O centro desta aventura é uma estrutura chamada LADEE que pode ser descrita como um “aspirador espacial”, criado para absorver detritos lunares.
O grande objetivo é saber mais sobre a lua, já que a composição da sua atmosfera ultra-fina ainda é um mistério. “Há boas razões para estarmos interessados no pó que se encontra na superfície lunar. [A lua] é o sítio ideal para fazer observações astronómicas”, explica Brian Day, porta-voz da NASA.
Apesar de poder parecer apenas pó, estes detritos lunares são muito especiais: “não vais querer respirá-los. Eles podem meter-se nas juntas do teu fato espacial e agarrar-se a qualquer tipo de instrumento”, dificultando uma missão. Por isso é que o trabalho de recolha do pó lunar vai ficar a cargo do LADEE (Lunar Atmospheric and Dust Environment Explorer), uma pequena nave com cerca de 700 quilos.
A análise deste pó poderá explicar várias características lunares conhecidas desde a década de 60. Na época, os cientistas acreditavam que o espaço à volta da lua se encontrava vazio, mas novas observações mostraram a presença destes detritos quando o sol se encontrava mesmo abaixo do horizonte lunar. Estes detritos “capturam uns brilhos fascinantes”. De acordo com Brian Day, “se o céu lunar estivesse vazio, não se veria este brilho. Não haveria nada para refletir a luz na câmara. Há algo acima da superfície da lua que capta a luz do sol”.
A viagem do LADEE até à lua deverá levar um mês. A nave irá depois passar cerca de 100 dias a orbitar à volta do astro e a recolher amostras antes de regressar à Terra.