Engenheiros da Near Eart Autonomy e estudantes da universidade de
Carnegie Mellon, em conjunto com o IEEE (Institute of Electrical and
Electronics Engineers), provaram que o futuro da aviação pode,
realmente, dispensar o suor humano. Cada vez mais tarefas têm sido
automatizadas, e robôs cada vez mais inteligentes têm mostrado as caras mundo afora.
Fato é que, pela primeira vez, um voo completamente autônomo foi
realizado pelo Unmanned Little Bird (ULB). E a aeronave não dispensa
apenas os comandos humanos e realiza decolagens e pousos com perfeição.
Equipado com um laser frontal chamado de LIDAR (que combina luzes a
um sistema de escaneamento por radares), o ULB consegue gerar um mapa 3D
em tempo real; toda a área sobrevoada é exibida em ambiente virtual de
forma instantânea. Ao fazer cálculos de modo totalmente automático, o
helicóptero identifica sempre o local mais seguro onde pousos e
decolagens poderão ser realizados.
“Neste momento, você vê a aeronave fazendo suas
próprias decisões”, diz, em alguns trechos do vídeo postado acima, Lyle
Chamberlain, engenheiro de pesquisas da companhia Near Eart Autonomy.
“Isso é extraordinário, pois o que queremos fazer não é economizar o
salário de pilotos, mas sim salvar as vidas deles”, escrevem Chamberlain
e Sebastian Scherer. Mas, conforme esclarecem os cientistas, antes de
qualquer comercialização, diversos ajustes precisarão ainda ser feitos.
“A aviação robótica não vai nos arrebatar – ela vai ‘cair por cima” de
nós”, dizem os pesquisadores.
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