O
general José Carlos dos Santos, chefe do Centro de Defesa Cibernética
do Comando do Exército, afirmou hoje aos parlamentares da Comissão de
Relações Exteriores e Defesa Nacional que as vulnerabilidades
verificadas hoje nos sistemas cibernéticos brasileiros têm como causa
principal a dependência da tecnologia estrangeira – e não serão
superadas de imediato.
De
qualquer forma, ele disse que a atuação colaborativa do governo com
universidades e empresas, entre outros, já tem mostrado resultados, como
a elaboração de um simulador de defesa cibernético e um antivírus. Mas o
general defendeu a criação de uma agência nacional de segurança
cibernética para regular e coordenar o setor.
O
general José Carlos dos Santos defendeu ainda, enfaticamente, a
aprovação do Marco Civil da Internet, em tramitação na Câmara. Ele disse
também que a sociedade brasileira, de maneira geral, não se preocupa
com a proteção dados sensíveis, pessoais ou não.
Otávio
Carlos da Silva, diretor do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento para
Segurança das Comunicações da Agência Brasileira de Inteligência (Abin),
disse que o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento para a Segurança da
Comunicação já existe há mais de 30 anos e oferece várias soluções. O
centro atuou, por exemplo, na Rio+20 e na Copa das Confederações, na
segurança das redes interna e externa desses eventos.
A audiência é motivada pelas denúncias de espionagem de autoridades brasileiras pelo governo americano.
Da: Agencia Câmara - Via: Jornal do Povo
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existir.
As autoridades Brasileiras precisam
agir com urgência e adotar medidas
de defesa cibernéticas e também
começar a espionar aqueles que nos espionam.
Chumbo trocado não dói.