A
Comissão de Liberdades Civis do Parlamento Europeu decidiu convidar
formalmente o ex-consultor contratado para prestar serviços à Agência
Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos, Edward Snowden, para
depor sobre os casos de espionagem do governo norte-americano. A decisão
de convidá-lo para falar ao parlamento foi aprovada por ampla maioria
na sede da comissão em Bruxelas, na Bélgica. O convite ainda precisa
passar por uma segunda votação, o que deverá ocorrer em fevereiro deste
ano.
Vários membros da comissão parlamentar condicionaram seu voto favorável à participação ao vivo
e interativa de Snowden, para que pudessem fazer perguntas. O
depoimento deve ocorrer por videoconferência, já que o ex-consultor
está asilado na Rússia. Edward Snowden ainda não respondeu ao convite.
Na terça-feira (7), um representante do
Congresso norte-americano alertou para as consequências negativas de um
depoimento de Snowden. “Seria muito negativo para as relações entre os
Estados Unidos e a União Europeia”, considerou o republicano Mike
Rogers, presidente da Comissão de Serviços de Informações da Câmara dos
Representantes.
Na quarta-feira (8), a vice-presidente
da Comissão Europeia e comissária de Justiça, Direitos Fundamentais e
Cidadania, Viviane Reding, agradeceu publicamente a Edward Snowden por
suas revelações sobre as atividades de espionagem norte-americana na
Europa.
Em meados de 2013, a imprensa
internacional começou a noticiar casos de espionagem por parte dos
Estados Unidos a cidadãos estrangeiros e a chefes de Estado de alguns
países como a presidenta brasileira Dilma Roussef, a chanceler alemã Angela Merkel, o presidente francês François Hollande, e o premiê espanhol Mariano Rajoy.
Da Agência Brasil *
* Com informações da Agência Lusa - Edição: Natasha Mekanna/Folha Paulistana
* Com informações da Agência Lusa - Edição: Natasha Mekanna/Folha Paulistana
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