Ao que parece o entrave para a compra dos 16 caças Mirage F1 espanhóis por parte da Argentina reside em uma articulação da Jordania e da França. Enquanto o primeiro tem aeronaves em estoque para vender o segundo não autoriza o repasse dos caças por parte da Espanha. Ao que parece a ideia seria um uma venda de menor quantidade de aeronaves que seriam suplementadas por aeronaves de origem Jordaniana enquanto os Franceses fariam a atualização dos caças árabes para um padrão similar ao dos espanhois.
Tem pesado neste argumento a idade e a quantidade de horas de voo das células espanholas (media de 200.000 horas de voo). Por outro lado os argentinos argumentam que não tem interesse em comprar parte da frota jordaniana que estaria (encaixotada em lotes de peças de reposição). Surgiu então a possibilidade de um fornecimento misto de caças de origem Marroquina que atualizou parte da frota e estocou outra parte dos caças Mirage.
O Fato é que essa manobra onera o orçamento Argentino para compra dos caças (160 milhões de dólares por todo o pacote, de 16 aviões, onde somente oito teriam capacidade de abastecimento em voo). Diante disso os argentinos com o "cobertor curto" ($) parecem cada vez mais inclinados a oferta israelense de 14 a 18 IAI Kfir Block 60, por US$ 500 milhões, que poderiam ser entregues em até 15 meses após a assinatura do contrato.
Neste caso segundo Ricardo
Burzaco , editor da revista Defensa y Seguridad, adiantou em entrevista a Rádio Jai Argentina
(aqui) que a oferta espanhola já teria sido rejeitada e que a compra do Kfir seria iminente segundo ele: - "A decisão será tomada ".
Quadro sintético com dados comparativos de manobra F-16 x Kfir Block 60
Chegou-se a especular que haveria a possibilidade de compra de caças Mirage 2000 da Força Aérea da França ou do Brasil mas estas parecem possibilidades improváveis em face da conjuntura política que envolveu a compra do material francês nas mãos dos espanhóis.
By Vinna com informações do El Confidencial, Rádio Jai, Plano Brasil e Voz da Rússia.
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