Em
solenidade realizada na manhã de segunda-feira 16 de dezembro na Base Aérea
de Fortaleza (BAFZ), o Esquadrão Rumba realizou a troca de comando e se
despediu da BAFZ.
O Tenente-Coronel Cláudio José Lopez David passou ao
Tenente-Coronel Aviador Márcio Gonçalves Ribeiro o comando do Esquadrão
que está de mudança para a Base Aérea de Natal (BANT).
A troca de comando aconteceu no ar: em uma esquadrilha de três aviões C-95M Bandeirante, o velho e o novo comandantes do Esquadrão Rumba trocaram a posição de liderança de suas aeronaves. Logo após, o Tenente-Coronel Cláudio David fez o sobrevoo de despedida sobre a tropa formada por militares do Rumba e da Base Aérea de Fortaleza.
Em solo, a solenidade foi presidida pelo Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, Comandante Geral de Operações Aéreas (COMGAR).
Retorno para Natal
A partir de 2014, o Esquadrão Rumba vai retornar para a Base Aérea de Natal (BANT), onde esteve sediado até 2001. A unidade vai ocupar as instalações onde antes ficava o Esquadrão Pacau, unidade equipada com caças F-5 que foi transferida em 2010 para a Base Aérea de Manaus (BAMN), no Amazonas.
Mas além de aproveitar a infraestrutura da BANT, o Esquadrão Rumba vai poder voar em um espaço aéreo menos ocupado. "Fortaleza já é uma cidade saturada para instrução aérea. Ela tem o dobro de tráfego aéreo se comparada a Natal", esclareceu o Tenente-Brigadeiro Rossato.
Em 2012, o tráfego aéreo civil em Fortaleza registrou 67.727 movimentos, enquanto que em Natal foram 28.163 movimentos. Com o crescimento do tráfego sobre a capital cearense, o Esquadrão Rumba, responsável pela formação dos novos pilotos de transporte e de patrulha da Força Aérea Brasileira (FAB), precisava realizar deslocamentos para outras cidades, como Parnaíba (PI). Cada operação deste tipo significava um aumento dos custos operacionais.
Outro fator apontado pelo comandante do COMGAR para a mudança é reunir em Natal os três Esquadrões que especializam os pilotos formados na Academia da Força Aérea (AFA): Rumba (transporte e patrulha), Gavião (helicópteros) e Joker (caça). "Para a instrução do Curso de Tática Aérea, todos já estarão em Natal. Antes eram necessárias transferências temporárias", complementa o Brigadeiro Rossato.
A troca de comando aconteceu no ar: em uma esquadrilha de três aviões C-95M Bandeirante, o velho e o novo comandantes do Esquadrão Rumba trocaram a posição de liderança de suas aeronaves. Logo após, o Tenente-Coronel Cláudio David fez o sobrevoo de despedida sobre a tropa formada por militares do Rumba e da Base Aérea de Fortaleza.
Em solo, a solenidade foi presidida pelo Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, Comandante Geral de Operações Aéreas (COMGAR).
Retorno para Natal
A partir de 2014, o Esquadrão Rumba vai retornar para a Base Aérea de Natal (BANT), onde esteve sediado até 2001. A unidade vai ocupar as instalações onde antes ficava o Esquadrão Pacau, unidade equipada com caças F-5 que foi transferida em 2010 para a Base Aérea de Manaus (BAMN), no Amazonas.
Mas além de aproveitar a infraestrutura da BANT, o Esquadrão Rumba vai poder voar em um espaço aéreo menos ocupado. "Fortaleza já é uma cidade saturada para instrução aérea. Ela tem o dobro de tráfego aéreo se comparada a Natal", esclareceu o Tenente-Brigadeiro Rossato.
Em 2012, o tráfego aéreo civil em Fortaleza registrou 67.727 movimentos, enquanto que em Natal foram 28.163 movimentos. Com o crescimento do tráfego sobre a capital cearense, o Esquadrão Rumba, responsável pela formação dos novos pilotos de transporte e de patrulha da Força Aérea Brasileira (FAB), precisava realizar deslocamentos para outras cidades, como Parnaíba (PI). Cada operação deste tipo significava um aumento dos custos operacionais.
Outro fator apontado pelo comandante do COMGAR para a mudança é reunir em Natal os três Esquadrões que especializam os pilotos formados na Academia da Força Aérea (AFA): Rumba (transporte e patrulha), Gavião (helicópteros) e Joker (caça). "Para a instrução do Curso de Tática Aérea, todos já estarão em Natal. Antes eram necessárias transferências temporárias", complementa o Brigadeiro Rossato.
Fortaleza será localidade de apoio
Com a saída do Esquadrão Rumba de Fortaleza, a Base deverá permanecer como sede do 5º Esquadrão do 1º Grupamento de Comando e Controle (5º/1ºGCC), a Prefeitura de Aeronáutica de Fortaleza (PAFZ) e do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA). Dos mais de mil militares que hoje trabalham na Base Aérea de Fortaleza, 116 serão transferidos para Natal.
"É uma Base importante para a Força Aérea. E ela continua com a responsabilidade de dar apoio para toda aeronave que passe por Fortaleza", explicou o Brigadeiro Rossato. Ele lembrou a operação das aeronaves P-3, que realizam a patrulha marítima, e da Copa do Mundo de 2014, quando a BAFZ irá receber aeronaves de defesa do espaço aéreo. A Base continuará, também, como local para inspeções das aeronaves C-95M.
Com a saída do Esquadrão Rumba de Fortaleza, a Base deverá permanecer como sede do 5º Esquadrão do 1º Grupamento de Comando e Controle (5º/1ºGCC), a Prefeitura de Aeronáutica de Fortaleza (PAFZ) e do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA). Dos mais de mil militares que hoje trabalham na Base Aérea de Fortaleza, 116 serão transferidos para Natal.
"É uma Base importante para a Força Aérea. E ela continua com a responsabilidade de dar apoio para toda aeronave que passe por Fortaleza", explicou o Brigadeiro Rossato. Ele lembrou a operação das aeronaves P-3, que realizam a patrulha marítima, e da Copa do Mundo de 2014, quando a BAFZ irá receber aeronaves de defesa do espaço aéreo. A Base continuará, também, como local para inspeções das aeronaves C-95M.
Base confirma ida do 1º Esquadrão Rumba para Natal
Com a transferência, haverá queda de 1.300 para menos de 200 oficiais; o temor é que o local ´feche as portas´
Uma triste partida. Assim, ex-comandantes e oficias lamentam o fim das atividades do 1º Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação (1º/5º GAV) da Base Aérea de Fortaleza (BAFZ), apelidado carinhosamente de "Rumba". Aqueles sons de turbinas e voos rasantes, comuns nas imediações da sede na Avenida Borges de Melo, não mais devem acontecer. Em nota, a Aeronáutica confirmou, ontem, a transferência do 1° Esquadrão para a Base Aérea de Natal (BANT). No dia 10, o Diário do Nordeste já tinha antecipado o assunto, revelando que a estrutura já estava esvaziada.
Uma triste partida. Assim, ex-comandantes e oficias lamentam o fim das atividades do 1º Esquadrão do Quinto Grupo de Aviação (1º/5º GAV) da Base Aérea de Fortaleza (BAFZ), apelidado carinhosamente de "Rumba". Aqueles sons de turbinas e voos rasantes, comuns nas imediações da sede na Avenida Borges de Melo, não mais devem acontecer. Em nota, a Aeronáutica confirmou, ontem, a transferência do 1° Esquadrão para a Base Aérea de Natal (BANT). No dia 10, o Diário do Nordeste já tinha antecipado o assunto, revelando que a estrutura já estava esvaziada.
Esquadrão Rumba sobrevoa o porto do Mucuripe em Fortaleza
Apesar do anúncio, ainda não foi definida, segundo a
Aeronáutica, uma data para a mudança do 1°/5°GAV para a BANT. "Embora os
processos de transferência façam parte da vida dos militares, a
transição será realizada buscando-se conciliar as necessidades da Força
com as expectativas dos militares da ´Rumba´, minimizando todos
eventuais impactos sociais", informa o texto.
O clima, no entanto, não é pacífico. A notícia parece não ter sido recebida de forma consensual. Triste com a transferência, um oficial superior (que pediu para não se identificar por temer retaliações) diz que a população não deveria, no entanto, aceitar essa medida. Haverá, segundo ele, perdas econômicas e também sociais. Já em dezembro, a turma de aspirantes deve partir para os estudos em Natal.
"Dos mais de 1.300 oficiais existentes, devem ficar apenas uns 200. Desse jeito, sem função, a base deve fechar, vai virar apenas um destacamento, sem serventia", reclama o oficial.
Na edição publicada no último dia 10 de outubro, o Diário do Nordeste adiantou o esvaziamento da Base Aérea de Fortaleza, assim como problemas financeiros
Por coincidência, na noite de ontem foi realizado o Baile do Aviador, em Fortaleza, talvez o último. No ´rosário´ de prejuízos com a partida da "Rumba", o oficial fala que serão menos 1.000 pessoas que deixaram de injetar dinheiro na economia cearense e movimentar mais de R$ 200 milhões de reais em salários ganhos. "Uma base sem a sua unidade aérea e como uma escola sem aluno. Muitos jovens, que antes sonhavam em ser da "Rumba", vão perder a oportunidade de emprego e de renda. Acho que a sociedade não deve aceitar esse fechamento" alerta a fonte. O Coronel Aviador e ex-comandante da BAFZ, Carlos Alberto Vieira, também vê com muita tristeza a saída do esquadrão. "É o fim da história da base que deve, sim, encerrar suas atividades. Vai manter aberta com qual justificativa, o que vai garantir os custos?", indaga o ex-comandante. Saindo o "Rumba", deve ficar apenas, segundo Vieira, algumas instalações e o controle do espaço aéreo, um agrupamento bem inexpressivo de pessoas. "Espero sim que a decisão se reverta", sugere o oficial.
Negativa
O pronunciamento oficial da Aeronáutica informa ainda que não há, no entanto, "qualquer ordem ou estudo que aponte para o fechamento da BAFZ, que mantém a sua missão de apoiar as unidades sediadas ou que estejam em operação eventual".
Atualmente, na Base operam outras três unidades da Aeronáutica: Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA), 5º Esquadrão do 1º Grupamento de Comando e Controle (5º/1ºGCC) e Prefeitura de Aeronáutica de Fortaleza (PAFZ). Além disso, a organização militar possui estruturas de apoio logístico e de pessoal. Em nota, a Aeronáutica informa que, com o retorno do 1°/5°GAV para Natal, onde esteve sediado até 2002, esta unidade, que forma os pilotos de transporte, patrulha e reconhecimento da Força Aérea Brasileira (FAB) se juntará às outras duas unidades de formação operacional da FAB, o 2°/5°GAV, que forma pilotos de Caça e o 1°/11°GAV, pilotos de helicóptero, bem como à Primeira Força Aérea (FAE I), Comando Operacional responsável pelos esquadrões de instrução. "Com esta concentração das unidades aéreas numa mesma sede, a FAB melhorará o processo de elevação operacional dos pilotos militares", afirma. A assessoria da Base Aérea não quis, no entanto, se pronunciar sobre o assunto.
O 1º/5º Grupo de Aviação teve sua origem na criação da Base de Natal em março de 1942, a qual desempenhou papel estratégico na II Guerra Mundial.
O clima, no entanto, não é pacífico. A notícia parece não ter sido recebida de forma consensual. Triste com a transferência, um oficial superior (que pediu para não se identificar por temer retaliações) diz que a população não deveria, no entanto, aceitar essa medida. Haverá, segundo ele, perdas econômicas e também sociais. Já em dezembro, a turma de aspirantes deve partir para os estudos em Natal.
"Dos mais de 1.300 oficiais existentes, devem ficar apenas uns 200. Desse jeito, sem função, a base deve fechar, vai virar apenas um destacamento, sem serventia", reclama o oficial.
Na edição publicada no último dia 10 de outubro, o Diário do Nordeste adiantou o esvaziamento da Base Aérea de Fortaleza, assim como problemas financeiros
Por coincidência, na noite de ontem foi realizado o Baile do Aviador, em Fortaleza, talvez o último. No ´rosário´ de prejuízos com a partida da "Rumba", o oficial fala que serão menos 1.000 pessoas que deixaram de injetar dinheiro na economia cearense e movimentar mais de R$ 200 milhões de reais em salários ganhos. "Uma base sem a sua unidade aérea e como uma escola sem aluno. Muitos jovens, que antes sonhavam em ser da "Rumba", vão perder a oportunidade de emprego e de renda. Acho que a sociedade não deve aceitar esse fechamento" alerta a fonte. O Coronel Aviador e ex-comandante da BAFZ, Carlos Alberto Vieira, também vê com muita tristeza a saída do esquadrão. "É o fim da história da base que deve, sim, encerrar suas atividades. Vai manter aberta com qual justificativa, o que vai garantir os custos?", indaga o ex-comandante. Saindo o "Rumba", deve ficar apenas, segundo Vieira, algumas instalações e o controle do espaço aéreo, um agrupamento bem inexpressivo de pessoas. "Espero sim que a decisão se reverta", sugere o oficial.
Negativa
O pronunciamento oficial da Aeronáutica informa ainda que não há, no entanto, "qualquer ordem ou estudo que aponte para o fechamento da BAFZ, que mantém a sua missão de apoiar as unidades sediadas ou que estejam em operação eventual".
Atualmente, na Base operam outras três unidades da Aeronáutica: Destacamento de Controle do Espaço Aéreo (DTCEA), 5º Esquadrão do 1º Grupamento de Comando e Controle (5º/1ºGCC) e Prefeitura de Aeronáutica de Fortaleza (PAFZ). Além disso, a organização militar possui estruturas de apoio logístico e de pessoal. Em nota, a Aeronáutica informa que, com o retorno do 1°/5°GAV para Natal, onde esteve sediado até 2002, esta unidade, que forma os pilotos de transporte, patrulha e reconhecimento da Força Aérea Brasileira (FAB) se juntará às outras duas unidades de formação operacional da FAB, o 2°/5°GAV, que forma pilotos de Caça e o 1°/11°GAV, pilotos de helicóptero, bem como à Primeira Força Aérea (FAE I), Comando Operacional responsável pelos esquadrões de instrução. "Com esta concentração das unidades aéreas numa mesma sede, a FAB melhorará o processo de elevação operacional dos pilotos militares", afirma. A assessoria da Base Aérea não quis, no entanto, se pronunciar sobre o assunto.
O 1º/5º Grupo de Aviação teve sua origem na criação da Base de Natal em março de 1942, a qual desempenhou papel estratégico na II Guerra Mundial.
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