Uma delegação formada por 116 de empresários franceses desembarcou em Teerã no início desta semana para identificar oportunidades de negócios e investimentos. Para analistas, a missão empresarial é mais um sinal de que as relações entre o regime iraniano e o Ocidente estão melhorando, desde o histórico acordo nuclear assinado em novembro.
Apesar de muitas sanções pesadas ainda estarem em vigor, muitos países apostam na abertura do Irã, um país cheio de recursos naturais e com uma população de 80 milhões de pessoas. A França parece ter entrado em tudo nessa briga pelo cobiçado mercado iraniano. A delegação francesa é a maior e mais importante missão empresarial europeia no Irã nos últimos 35 anos.
São mais de 100 diretores representando algumas das principais empresas da França. A lista inclui a marca de cosméticos l’Oréal, a rede de hotéis Accor, e o fabricante de aviões Airbus. Mas as estrelas da delegação são os setores de automóveis e petróleo.
Consequências das sanções
Renault e Peugeot querem voltar com tudo ao Irã onde já tiveram até linhas de montagem. Essa produção foi suspensa nos últimos anos por causa das sanções ao programa nuclear. As sanções também haviam obrigado a gigante Total a abandonar a exploração de petróleo no Irã que tem uma das maiores reservas do mundo.
A Total está muito interessada em retomar contratos com Teerã e os iranianos precisam com urgência de investimentos para modernizar sua infraestrutura petroleira. Os empresários franceses chegaram ao Irã no início desta semana e já foram recebidos pelo governo.
Perspectivas
Mas esses contatos só irão prosperar se as sanções mais severas forem levantadas, especialmente os embargos sobre os setores petrolífero e bancário. Por enquanto, ainda é difícil fazer negócios com o Irã apesar do recente acordo nuclear. Pelo acordo, Teerã freia seu programa atômico e em troca recupera alguns bilhões bloqueados no exterior além de facilidades para o comércio exterior.
As maiores punições serão levantadas se houver um pacto definitivo. O mais curioso é que a França, até agora um dos países mais duros contra o Irã, seja um dos mais interessados em retomar negócios.
Apesar de muitas sanções pesadas ainda estarem em vigor, muitos países apostam na abertura do Irã, um país cheio de recursos naturais e com uma população de 80 milhões de pessoas. A França parece ter entrado em tudo nessa briga pelo cobiçado mercado iraniano. A delegação francesa é a maior e mais importante missão empresarial europeia no Irã nos últimos 35 anos.
São mais de 100 diretores representando algumas das principais empresas da França. A lista inclui a marca de cosméticos l’Oréal, a rede de hotéis Accor, e o fabricante de aviões Airbus. Mas as estrelas da delegação são os setores de automóveis e petróleo.
Consequências das sanções
Renault e Peugeot querem voltar com tudo ao Irã onde já tiveram até linhas de montagem. Essa produção foi suspensa nos últimos anos por causa das sanções ao programa nuclear. As sanções também haviam obrigado a gigante Total a abandonar a exploração de petróleo no Irã que tem uma das maiores reservas do mundo.
A Total está muito interessada em retomar contratos com Teerã e os iranianos precisam com urgência de investimentos para modernizar sua infraestrutura petroleira. Os empresários franceses chegaram ao Irã no início desta semana e já foram recebidos pelo governo.
Perspectivas
Mas esses contatos só irão prosperar se as sanções mais severas forem levantadas, especialmente os embargos sobre os setores petrolífero e bancário. Por enquanto, ainda é difícil fazer negócios com o Irã apesar do recente acordo nuclear. Pelo acordo, Teerã freia seu programa atômico e em troca recupera alguns bilhões bloqueados no exterior além de facilidades para o comércio exterior.
As maiores punições serão levantadas se houver um pacto definitivo. O mais curioso é que a França, até agora um dos países mais duros contra o Irã, seja um dos mais interessados em retomar negócios.
Do RFI Samy Adghirni, correspondente da Folha de S.Paulo em Teerã, especial para a RFI,
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