A Marinha do Brasil confirmou nesta sexta-feira (31), por meio de
nota, que o porta-aviões São Paulo teve dois acidentes quando fazia
testes em seu sistema de propulsão na Baía de Guanabara, esta semana. O
primeiro problema ocorreu ontem, com derramamento de óleo para o mar. O
outro foi quarta-feira (29), quando houve um vazamento de vapor que
atingiu três tripulantes. A Força minimizou as consequências dos dois
casos.
Desde que foi incorporado à Marinha brasileira, em 2000, o
porta-aviões tem sofrido vários acidentes, com pelo menos quatro
marinheiros mortos. No mais recente, ocorrido em 22 de fevereiro de
2012, um militar morreu em incêndio e três ficaram feridos. Outro
acidente, ainda mais grave, matou três marinheiros em 17 de maio de
2005, após o rompimento de uma tubulação de vapor.
Segundo a nota,
o vazamento de óleo de ontem teve pequena proporção e foi logo contido
após acionamento de plano de contingência, tendo a própria Marinha
recolhido o resíduo despejado, evitando a poluição do mar. No outro
caso, os marinheiros, de acordo com as informações divulgadas, não
teriam sofrido maiores consequências pelo vazamento de vapor e já foram
liberados, após atendimento médico, sem apresentarem ferimentos.
A
informação dos acidentes desta semana foi divulgada hoje (31) em
matéria do jornal O Dia, após denúncia de marinheiros que estavam a
bordo. De acordo com o site da Marinha, o porta-aviões, fabricado pela
França entre 1957 e 1960, tem uma tripulação de 1.030 homens e
capacidade de transportar até 37 aeronaves de asa fixa e 2 helicópteros.
É o mais importante navio do país.
Do JB
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