Acidente ou ato de terrorismo? As autoridades da Malásia não excluem nenhuma hipótese no desaparecimento do voo MH 370.
Os responsáveis malaios ainda não sabem se as manchas de combustível ou o destroço avistado ao largo de uma ilha remota do sul do Vietname pertencem ao Boeing 777 que desapareceu com 239 pessoas a bordo há mais de 48 horas.
As buscas prosseguem com o apoio de sete países: Vietname, China, Estados Unidos, Austrália, Singapura, Indonésia e Filipinas, segundo o responsável da aviação malaia, que adiantou estarem envolvidos nas operações de resgate “34 aviões, 40 navios e centenas de homens”.
“Estamos perplexos” com o desaparecimento do avião da Malaysia Airlines, afirmaram as autoridades numa conferência de imprensa ao inicio da tarde desta segunda-feira em Kuala Lumpur.
Várias questões intrigam os investigadores.
Após análise aos radares, o exército da Malásia evocou a possibilidade do avião que fazia a ligação Kuala Lumpur-Pequim ter feito meia-volta, mas nesse caso deveriam ter sido emitidos sinais de alerta.
Há também o caso dos quatro passageiros suspeitos, dois dos quais que embarcaram com passaportes europeus roubados na Tailândia, um austríaco, em nome de Christian Kozel e outro italiano, em nome de Luigi Maraldi.
O FBI enviou agentes para o local mas sublinhou que, até agora, não tem qualquer prova de que foi um ato terrorismo a provocar o desaparecimento do voo MH 370 da Malaysia Airlines.