Seria uma manobra extremamente perigosa, sobretudo para um avião da envergadura de um Boeing 777, mas os investigadores do desaparecimento do voo MAS MH370 admitem que o aparelho possa ter descido para 5.000 pés de altitude ou ainda menos, após cortar comunicações.
A equipa técnica que está a trabalhar
sem descanso na análise do voo tenta perceber se o piloto do avião usou
a topografia do terreno para escapar aos radares.
Uma técnica conhecida como "terrain masking" que implica voar entre montanhas ou extremamente próximo da superfície. A manobra explicaria porque é que o avião passou sem ser detetado pelos radares de pelos menos três países.
A técnica é usada sobretudo por pilotos militares para evitar deteção de microondas. É extremamente difícil e perigosa, sobretudo em condições de pouca luminosidade e muitas vezes provoca desorientação e náuseas. As cargas para a estrutura do avião, sobretudo um Boeing 777, são "tremendas," avisam os pilotos consultados.
A hipótese de voo a baixa altitude é relevante também para calcular o possível destino do aparelho, já que a manobra consome mais carburante. Dependendo do tempo em que foi executada e de possiveis mudanças bruscas de direção, o tempo de voo do MAS MH370 poderia ser reduzido até seis horas.
Uma técnica conhecida como "terrain masking" que implica voar entre montanhas ou extremamente próximo da superfície. A manobra explicaria porque é que o avião passou sem ser detetado pelos radares de pelos menos três países.
A técnica é usada sobretudo por pilotos militares para evitar deteção de microondas. É extremamente difícil e perigosa, sobretudo em condições de pouca luminosidade e muitas vezes provoca desorientação e náuseas. As cargas para a estrutura do avião, sobretudo um Boeing 777, são "tremendas," avisam os pilotos consultados.
A hipótese de voo a baixa altitude é relevante também para calcular o possível destino do aparelho, já que a manobra consome mais carburante. Dependendo do tempo em que foi executada e de possiveis mudanças bruscas de direção, o tempo de voo do MAS MH370 poderia ser reduzido até seis horas.
Atualmente a área de buscas abrange um raio de até oito horas de voo com base em cálculos do combustível disponível, incuindo o de reserva e sabendo-se já que o piloto não solicitou um depósito extra.
Simulador "limpo"
Outra hipótese é o aparelho ter aproveitado os corredores de voos comerciais mais frequentados da zona, de modo a evitar a deteção por radares militares dos países sobrevoados, para os quais seria apenas mais um aparelho a caminho do destino.
Outra hipótese é o aparelho ter aproveitado os corredores de voos comerciais mais frequentados da zona, de modo a evitar a deteção por radares militares dos países sobrevoados, para os quais seria apenas mais um aparelho a caminho do destino.
Análises forenses iniciais mostraram que o simulador de voo confiscado
em casa do piloto do MH370 está "limpo" mas a investigação vai ser
aprofundada.
O passado dos restantes membros da tripulação e dos 227 passageiros está também a ser escrutinado.
O passado dos restantes membros da tripulação e dos 227 passageiros está também a ser escrutinado.
A comprovarem-se, as novas linhas de investigação
confirmariam a hipótese de desvio do avião e a presença a bordo de pelo
menos um especialista com elevados conhecimentos técnicos de aviação e
de navegação.
Dez dias de mistério
Os investigadores procuram ainda aeroportos desativados ou com pouco uso mas com pistas de aterragem onde um Boeing 777 possa pousar e que tenham registado atividade pouco habitual nos últimos 10 dias.
"A acreditar na possibilidade de desvio e assumindo que aterrou, onde é que se pode esconder um Boeing 777?" comentou um dos investigadoers sob anonimato.
Os investigadores procuram ainda aeroportos desativados ou com pouco uso mas com pistas de aterragem onde um Boeing 777 possa pousar e que tenham registado atividade pouco habitual nos últimos 10 dias.
"A acreditar na possibilidade de desvio e assumindo que aterrou, onde é que se pode esconder um Boeing 777?" comentou um dos investigadoers sob anonimato.
O último sinal comprovado de voo foi registado às 08h11 da manhã de
sábado, num "ping" automatico de rotina detetado pelo radar militar
primário da Malásia. Entre o corte de comunicações e este último sinal
foram registados seis "pings."
As autoridades malaias acreditam que o aparelho possa ter voado durante sete horas e pelo menos sobre dois países, sem ser detetado.
As buscas pelo avião envolvem agora mais de 25 países e as autoridades malaias já pediram às autoridades de França, Estados Unidos e outros países para disponibilizarem os dados dos seus satélites sobre a área em investigação.
A zona de pesquisa alargou-se a dois grandes corredores que abrangem, um, do Kazaquistão e Turquemenistão até ao norte da Malásia e, outro, da Indonésia ao Oceano Índico a oeste da Austrália.
As autoridades malaias acreditam que o aparelho possa ter voado durante sete horas e pelo menos sobre dois países, sem ser detetado.
As buscas pelo avião envolvem agora mais de 25 países e as autoridades malaias já pediram às autoridades de França, Estados Unidos e outros países para disponibilizarem os dados dos seus satélites sobre a área em investigação.
A zona de pesquisa alargou-se a dois grandes corredores que abrangem, um, do Kazaquistão e Turquemenistão até ao norte da Malásia e, outro, da Indonésia ao Oceano Índico a oeste da Austrália.
O aparelho desapareceu sábado dia oito de março 40
minutos após descolar e já se comprovou que os equipamentos de radar
foram desligados propositadamente antes da última comunicação do avião.
Alguém terá dito "está tudo bem, boa noite" mas não é possível
identificar a voz.
Destroços no Estreito de Malaca
As novidades são avançadas pelo News Straits Times, que publica ainda outra informação, citando os portais gregos de notícias Tovima e Times of Change.
Terá sido identificada uma aparente área de destroços, no Estreito de Malaca. A zona foi assinalada por um vigia voluntário através da aplicação Tomnod que abre a qualquer pessoa a possibilidade de participar nas buscas via imagens de satélite. Para já, vários navios estão a dirigir-se para a área.
É uma pista radicalmente diferente e indicativa do mistério que se adensa sobre o que sucedeu ao voo MH370.
As novidades são avançadas pelo News Straits Times, que publica ainda outra informação, citando os portais gregos de notícias Tovima e Times of Change.
Terá sido identificada uma aparente área de destroços, no Estreito de Malaca. A zona foi assinalada por um vigia voluntário através da aplicação Tomnod que abre a qualquer pessoa a possibilidade de participar nas buscas via imagens de satélite. Para já, vários navios estão a dirigir-se para a área.
É uma pista radicalmente diferente e indicativa do mistério que se adensa sobre o que sucedeu ao voo MH370.
Do RTP
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