A investigação sobre o desaparecimento do avião da Malaysia Airlines,
que sumiu no último dia 8 com 239 a bordo, concentra-se agora no
simulador de voo criado pelo piloto em sua própria casa, e também na
tentativa de apagar os dados que foram apagados dos treinamentos
anteriores do piloto.
"Chamamos técnicos internacionais e nacionais para examinar o simulador
do piloto. Há certa informação que foi apagada há pouco tempo e estamos
tentando recuperá-la", disse o ministro da Defesa e interino da pasta de
Transportes da Malásia, Hishamudin Husein, durante entrevista à
imprensa em Penang, a 50 quilômetros de Kuala Lumpur.
Fontes próximas à investigação indicaram a agência EFE que o programa
do simulador encontrado na casa do piloto, que era comandante do voo que
sumiu, possui treinamentos de aterrissagens realizados nas Maldivas, no
Sri Lanka, no sul da Índia e em uma base militar dos Estados Unidos em
Diego Garcia, uma ilha no Oceano Índico. Os dados não foram confirmados nem desmentidos durante a coletiva à imprensa.
O simulador foi encontrado pela polícia na casa do piloto, o comandante
Zaharie Ahmad Shah, que fazia o voo na semana passada. O avião teve os
sistemas de comunicação cortados e mudou de rota deliberadamente.
O programa não era segredo porque o próprio piloto havia revelado sua
criação em um fórum alemão de internet. A polícia da Malásia também
investiga o copiloto, Fariq Ab Hamid, de 29 anos. "Todos os passageiros,
a tripulação e o pessoal em terra que trabalharam na preparação do
avião estão sendo investigados", disse o ministro.
As Maldivas anunciaram que estão investigando relatos de pessoas que
viram uma aeronave a baixa altitude sobrevoando o país, mas ainda não há
nenhuma confirmação. A Tailândia
Informações de radares
Vários países enviaram à Malásia dados de radar sobre suspeitas do avião, mas algumas informações, obtidas por radares militares, não podem ser divulgadas, informaram as autoridades malaias.
Suspeita de suicídio
O líder da oposição na Malásia, Anwar Ibrahim, afirmou ser ilógica a especulação de que o piloto poderia ter cometido suicídio. Anwar, de 66 anos, e ex-vice-premiê, disse que o capitão possuia contatos com seu enteado.
Buscas
Segundo os últimos dados de satélite recolhidos, o avião da Malaysia Airlines pode ter voado rumo ao norte, em uma área compreendida entre o Laos e o Mar Cáspio, ou para o sul, entre a ilha de Sumatra, na Indonésia, e o sul do Oceano Índico.
Vários países enviaram à Malásia dados de radar sobre suspeitas do avião, mas algumas informações, obtidas por radares militares, não podem ser divulgadas, informaram as autoridades malaias.
Suspeita de suicídio
O líder da oposição na Malásia, Anwar Ibrahim, afirmou ser ilógica a especulação de que o piloto poderia ter cometido suicídio. Anwar, de 66 anos, e ex-vice-premiê, disse que o capitão possuia contatos com seu enteado.
Buscas
Segundo os últimos dados de satélite recolhidos, o avião da Malaysia Airlines pode ter voado rumo ao norte, em uma área compreendida entre o Laos e o Mar Cáspio, ou para o sul, entre a ilha de Sumatra, na Indonésia, e o sul do Oceano Índico.
Mais de 40 aeronaves (inclusive mais de 12 aviões Orion P-3 e Hércules
C-130) e 34 embarcações participam das tarefas de rastreamento do Boeing
777.
Os países que colaboram nos trabalhos de buscas são: Malásia,
China, Estados Unidos, França, Japão, Reino Unido, Rússia, Austrália,
Nova Zelândia, Coreia do Sul, Tailândia, Bangladesh, Mianmar, Brunei,
Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Índia, Indonésia, Cazaquistão,
Quirguistão, Laos, Paquistão, Cingapura, Turcomenistão, Uzbequistão e
Vietnã.
Do G1
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