Investigadores na Malásia expressaram
ceticismo de que o avião desaparecido na madrugada de sábado com 239
pessoas a bordo tenha sido alvo de um ataque, disseram fontes de
governos europeus e dos Estados Unidos.
O destino do avião da Malaysia Airlines que desapareceu cerca
de uma hora depois de decolar para Pequim permanece um mistério, e uma
busca aérea e marítima enorme não conseguiu encontrar qualquer vestígio
do Boeing 777.
A agência malaia que comanda a investigação no local e as
agências de espionagem dos Estados Unidos e da Europa não descartaram a
possibilidade de que militantes possam estar envolvidos no incidente com
o voo MH370.
Mas autoridades malaias indicaram que a evidência até agora não
dá suporte a um ataque como causa para o desaparecimento da aeronave, e
que problemas mecânicos ou com o piloto poderiam ter levado ao aparente
acidente, disseram as fontes norte-americanas.
"Não há nenhuma evidência para sugerir um ato de terror", disse
uma fonte de segurança europeia, acrescentando que também não houve
"nenhuma explicação para o que aconteceu ou onde ele está."
Enquanto isso, dezenas de navios e aviões de 10 países ainda
estavam vasculhando os mares em torno da Malásia e no sul do Vietnã. O
avião desapareceu no início do sábado cerca de uma hora depois de
decolar de Kuala Lumpur para Pequim após atingir altitude de cruzeiro de
35 mil pés (10.670 metros).
A Interpol confirmou no domingo que pelo menos dois passageiros
utilizaram passaportes roubados e disse que estava verificando se
outros a bordo tinham usado documentos de identidade falsos.
Mesmo assim, uma fonte dos EUA afirmou que as autoridades
malaias foram se afastando da teoria de que o avião foi atacado. Essa
visão foi baseada principalmente em provas eletrônicas que indicam que o
voo pode ter voltado para a capital da Malásia, Kuala Lumpur, antes de
desaparecer.
Essa informação ainda não foi claramente confirmada, e os
investigadores e fontes de inteligência dizem que o destino do voo MH370
ainda é um mistério.
Da BBC
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