O minissubmarino utilizado para procurar no fundo do Oceano Índico os destroços do Boeing 777 da Malaysia Airlines, desaparecido em 8 de março, teve que interromper novamente a missão nesta quarta-feira (16).
Segundo o Centro Conjunto de Coordenação das Agências (JACC),
responsável pelas operações de busca do voo MH370, o "Bluefin-21",
equipado com um sonar, foi ativado na noite de terça-feira pelo navio
australiano "Ocean Shield".
Mas pouco depois teve que retornar à superfície por "uma dificuldade técnica".
As análises dos dados recebidos nesta quarta-feira não mostram nenhuma detecção significativa, segundo o JACC.
As análises dos dados da primeira missão, iniciada na noite de
segunda-feira e que durou apenas seis horas porque o aparelho atingiu o
limite de profundidade (4.500 metros), também não haviam revelado nada.
O "Bluefin-21", que tem forma de torpedo e mede 4,93 metros, deveria
ter realizado uma primeira missão de 16 horas, mas quando o aparelho
chega ao limite de suas capacidades operacionais retorna à superfície
automaticamente
A zona de busca foi delimitada em função dos sinais detectados há 10
dias, compatíveis com os emitidos pelas caixas pretas de um avião: a
área em questão cobre quase 40 quilômetros quadrados e fica 2.300 km ao
noroeste de Perth, a grande cidade do litoral oeste da Austrália.
A Marinha americana acredita que o 'rastreamento' da área levará de seis semanas a dois meses.
O voo MH370 seguia de Kuala Lumpur para Pequim em 8 de março, quando desapareceu das telas dos radares civis uma hora depois da decolagem na capital da Malásia.
Do G1
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