
De acordo com o site IHS Jane’s,
a decisão foi tomada durante a visita oficial da presidente argentina,
Cristina Kirchner, à China, ocorrida entre os dias 2 a 5 de fevereiro. Serão adquiridos 14 caças, embora não exista, ainda, um cronograma definido para tal aquisição.
A FAA tem buscado alternativas no intuito de substituir suas antigas
aeronave de combate, principalmente os caças Dassault Mirage IIIEA,
cujas condições operacionais são sofríveis.
Atualmente, a aeronave mais capaz presente na força é o A-4AR
Fightinghawk, que é um upgrade do A-4M Skyhawk da McDonnell Douglas,
desenvolvido pela Lockheed Martin especialmente para Argentina.
Já faz algum tempo, a imprensa especializada tem noticiado sobre as
possibilidades da FAA vir a adquirir aeronaves produzidas na China.
O
J-10 (acima), entretanto, sempre foi citado de forma mais especulativa, haja
vista a opção considerada mais óbvia recaía sobre o JF-17, ou FC-1 (foto no topo da matéria), na
denominação chinesa. É a primeira vez que ambos os caças são citados,
oficialmente, como sendo as reais opções em jogo. Qualquer que seja a
escolha, as aeronaves serão fornecidas completas, sem restrições, o que
inclui as capacidades BVR e antinavio, com seu respectivo armamento.
A Argentina não abandonou o discurso que reclama o direito à
soberania das Ilhas Falklands/Malvinas, e, ainda que (em tese) uma nova
aventura militar na região seja improvável, o que o Reino Unido menos
espera é que as Forças Armadas Argentinas reúnam as condições técnicas
para fazê-lo.
A China, que acaba de se tornar o maior parceiro comercial da
Argentina, pode se constituir num fator de desequilíbrio na região, além
de apoiar publicamente as reivindicações argentinas sobre as Ilhas
Malvinas.
FONTE: IHS Jane’s – EDIÇÃO: Cavok
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