Em teleconferência realizada em 5 de agosto último entre os líderes da França e da Rússia colocou fim ao contrato de aquisição dos dois navios de assalto anfíbio da Classe Mistral pelo governo de Moscou. Assim, a França pagou à Rússia o valor de 900 milhões de euros, que engloba o valor do contrato assinado e pago anteriormente pela Rússia pelos navios, mais uma multa pelo não-cumprimento do contrato por parte de Paris.
Em junho de 2011, a Marinha da Rússia assinou um contrato avaliado em 800 milhões de euros para a compra de dois navios de desembarque anfíbio para serem fabricados na França, com opções para outras duas belonaves a serem fabricadas na Rússia, garantindo transferência de tecnologia. A Rússia também comprou da França as tecnologias de comunicação, controle e informações de combate.
Porém, com a crise política que surgiu no final de 2013 na Ucrânia, seguido pela secessão da Crimeia, que se uniu à Rússia, e a guerra civil que se alastrou pela Ucrânia; a França, pressionada pelos EUA e Reino Unido, suspendeu a entrega dos navios, iniciando uma longa discussão. O primeiro Mistral, batizado de Vladivostok, foi lançado em outubro de 2013 e deveria ter sido entregue em novembro de 2014. O segundo, Sebastopol, foi lançado em 21 de novembro de 2014.
O Mistral cumpriria quatro tarefas na Marinha da Rússia, sendo como navio de desembarque anfíbio, porta-helicópteros, posto de comando e controle e hospital em casos de catástrofes. Cada navio pode transportar até 16 helicópteros (lançando seis simultaneamente no convoo), 40 blindados (ou 70 veículos motorizados) e até 450 soldados, além da tripulação.
O Canadá, Malásia, Cingapura e Egito (este através de Arábia Saudita) já manifestaram interesse em comprar os navios. No caso dos países árabes, é nítido que o Mistral ajudará na projeção de força e poder na região dos mares Mediterrâneo e Vermelho. O pagamento indenizatório pela França, entretanto, não significa que Moscou liberou a oferta dos navios para venda à outras nações - um tema ainda em pauta entre os dois países.
Em junho de 2011, a Marinha da Rússia assinou um contrato avaliado em 800 milhões de euros para a compra de dois navios de desembarque anfíbio para serem fabricados na França, com opções para outras duas belonaves a serem fabricadas na Rússia, garantindo transferência de tecnologia. A Rússia também comprou da França as tecnologias de comunicação, controle e informações de combate.
Porém, com a crise política que surgiu no final de 2013 na Ucrânia, seguido pela secessão da Crimeia, que se uniu à Rússia, e a guerra civil que se alastrou pela Ucrânia; a França, pressionada pelos EUA e Reino Unido, suspendeu a entrega dos navios, iniciando uma longa discussão. O primeiro Mistral, batizado de Vladivostok, foi lançado em outubro de 2013 e deveria ter sido entregue em novembro de 2014. O segundo, Sebastopol, foi lançado em 21 de novembro de 2014.
O Mistral cumpriria quatro tarefas na Marinha da Rússia, sendo como navio de desembarque anfíbio, porta-helicópteros, posto de comando e controle e hospital em casos de catástrofes. Cada navio pode transportar até 16 helicópteros (lançando seis simultaneamente no convoo), 40 blindados (ou 70 veículos motorizados) e até 450 soldados, além da tripulação.
O Canadá, Malásia, Cingapura e Egito (este através de Arábia Saudita) já manifestaram interesse em comprar os navios. No caso dos países árabes, é nítido que o Mistral ajudará na projeção de força e poder na região dos mares Mediterrâneo e Vermelho. O pagamento indenizatório pela França, entretanto, não significa que Moscou liberou a oferta dos navios para venda à outras nações - um tema ainda em pauta entre os dois países.
Do C&R
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