Os dois países culpam um ao outro por ações perigosas e vários incidentes recentes em que aeronaves e navios da China e dos Estados Unidos se desafiaram no ar e mar em torno do gigante asiático.
No ano passado, o Pentágono disse que um avião de guerra chinês chegou a uma distância de 7 a 10 metros de um jato de patrulha da Marinha dos EUA e fez uma pirueta.
O almirante Sun Jianguo, vice-chefe do Estado Maior do Exército Popular de Libertação, disse ao almirante Harry Harris, comandante do Comando do Pacífico dos Estados Unidos, que o Pacífico é uma importante plataforma para a cooperação.
"O pré-requisito para uma cooperação ganhar-ganhar é a confiança mútua", disse Sun, segundo o Ministério da Defesa da China.
"Esperamos que o lado dos EUA possa prestar grande atenção às preocupações da China, sinceramente respeitar os nossos interesses fundamentais, evitar palavras e ações que prejudiquem os laços bilaterais, e reduzir as atividades que causam mal-entendidos ou julgamentos errados", acrescentou.
Os dois comandantes se encontraram no Havaí, durante uma reunião de autoridades de defesa da Ásia-Pacífico.
Da Reuters
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