Excesso de petróleo que levou os preços a caírem para os 27 dólares 
estará prestes a terminar. A Agência Internacional de Energia (AIE) 
indica que o mercado vai deixar de estar encharcado de petróleo.
Os preços baixos do petróleo que se registaram no início de 2016, na 
altura mínimos de mais de 12 anos, não deverão repetir-se nos próximos 
tempos. A Agência Internacional de Energia (AIE) diz que “não há dúvida” de que está a existir um reequilíbrio da oferta e da procura
 (sobretudo pela descida da oferta) e que, por essa razão, o excedente 
mundial de crude irá contrair-se para valores que fazem acreditar numa estabilização ou subida dos preços.
Num relatório divulgado esta quinta-feira pela AIE,
 a organização independente antecipa que o mercado petrolífero global 
vai “mover-se no sentido do equilíbrio” na segunda metade do ano. Uma 
expectativa fundamentada, sobretudo, nos sinais de que os preços baixos 
que se sentiram nos últimos meses estarão a contribuir para baixar a 
produção petrolífera pelos países não pertencentes à Organização de 
Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
Em particular, a AIE acredita que está a cair a produção por parte 
dos produtores norte-americanos que exploram o petróleo e gás de xisto (shale oil/gas).
 E, por outro lado, o regresso do petróleo iraniano ao mercado está a 
enfrentar alguns obstáculos no terreno, apesar do levantamento das 
sanções internacionais ao Irão.
"Não há dúvidas sobre qual é a trajetória do equilíbrio oferta-procura. Há sinais de que está a ganhar ímpeto a descida, muito antecipada, da produção de petróleo leve nos EUA”.
Na segunda metade de 2016, o excedente de 
petróleo vai diminuir para 200 milhões de barris por dia. Uma fração dos
 1.500 milhões de barris que estão a ser produzidos em excesso, em 
média, neste primeiro semestre.
As evidências de que o mercado 
está a deixar de estar tão inundado de petróleo já levaram o preço do 
petróleo a recuperar mais de 30% face aos mínimos do ano. Além disso, as
 últimas notícias sugerem que os países da OPEP poderão, em breve, 
começar eles próprios a produzir menos – se se confirmar que será 
possível chegar a um acordo com a Rússia para reduzir a produção.
Do Observador 
 
 


 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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