A Força Aérea Portuguesa está a optar por reparar as aeronaves F-16 em vez de as modernizar, indo ao encontro do consórcio de países europeus que utilizam este tipo de aviões, informa o “Diário de Notícias” desta quarta-feira. Ao utilizar os F-16 de quinta geração, comprando novos, os custos seriam dez vezes superiores e implicaria um investimento maior.
De acordo com fontes militares contactadas pelo jornal, modernizar os 30 F-16 disponíveis no país dessa forma envolveria um investimento da ordem dos 500 milhões de euros, ou seja, 16,6 milhões cada um (valores indicativos). Segundo explicaram as fontes das forças de defesa nacional ao DN, seguir o exemplo dos restantes países seria uma medida “onerosa [e] prematura face ao potencial de exploração ainda existente”, conforme está estipulado na Lei de Programação Militar.
Em meados de março, aquando da visita de Marcelo Rebelo de Sousa ao Comando Aéreo de Monsanto, a Força Área Portuguesa aproveitou a ocasião para avançar com números nunca antes conhecidos: no ano passado, parelhas de F-16 descolaram 21 vezes para deter aeronaves suspeitas que entraram no perímetro sob jurisdição portuguesa. A informação, que foi avançada pelo “Expresso”, indicou que o Brigadeiro-General Paulo Mateus referiu, por exemplo, o caso das aeronaves russas, mas não se prolongou mais nas explicações sobre as missões.
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