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"A missão PLATO abordará questões fundamentais, como 'quão comuns são
os planetas parecidos com a Terra?' e 'nosso sistema solar é incomum,
ou até mesmo único?'", disse na quarta-feira a Universidade de Warwick,
cujos cientistas participarão do projeto.
O empreendimento de vários milhões de euros "poderia eventualmente levar à detecção de vida extraterrestre", acrescentou.
Um comitê da Agência Espacial Europeia (ESA), reunido em Madri,
autorizou a missão na terça-feira, o que significa que ela "pode
passar de um plano à construção", afirmou a universidade em um
comunicado.
Quando o projeto candidato foi anunciado pela primeira vez, há três
anos, seu custo foi estimado em cerca de 600 milhões de euros.
Com 26 telescópios a bordo, a PLATO irá se juntar ao observatório
Kepler da Nasa na busca por exoplanetas, que giram em torno de estrelas
diferentes do nosso Sol.
O Kepler encontrou até agora mais de 3.400 exoplanetas confirmados.
Destes, 30 têm menos do dobro do tamanho da Terra e orbitam dentro da
chamada "zona habitável" da sua estrela, a uma distância que permite a
existência de água em estado líquido.
A PLATO (Planetary Transits and Oscillations of stars) deve ser lançada em 2026, disse a ESA.
Do EM
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