Os países da Otan analisam uma definição de guerra cibernética para
determinar as formas de resposta militar a um eventual ciberataque da
Rússia a suas infraestruturas, declarou nesta quinta-feira um alto
oficial da Aliança Atlântica.
"Estão (...) trabalhando em uma
definição do que poderá ativar o artigo 5" do tratado de fundação da
Aliança Atlântica, que prevê que os países membros solicitem a ajuda de
um aliado em caso de agressão, disse o general Curtis Scaparrotti,
comandante da Otan na Europa, em depoimento a uma comissão do Senado
americano.
As atividades desestabilizadoras da Rússia na Europa se
mantêm "por debaixo do nível do conflito", acrescentou o militar
americano.
Em geral, Moscou opera de um modo "ambíguo", o que
torna "mais difícil (...) tomar uma decisão (...), mas diria que os
países da Otan estão conscientes e trabalham nisto".
Se a Otan acertar uma definição, "poderemos ter uma maior agilidade e uma grande flexibilidade sobre a resposta a dar".
Desde
2016, a Otan considera o ciberespaço como um "domínio operacional",
pelo qual "um ciberataque pode ativar o artigo 5" do tratado da Aliança.
Da AFP - Via JB
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