Há "uma chance
considerável" de a Marinha da China vir a dispor de sete porta-aviões em
vez de quatro até 2025 devido a um programa de defesa pouco publicitado
que está sendo desenvolvido, indica um artigo da revista The Diplomat.
A
Marinha chinesa tem planos de construir três grandes porta-aviões além
do Liaoning, navio construído na URSS antes de ser comprado e adaptado
pelos chineses. Os navios em questão se encontram em fases diferentes de
desenvolvimento e construção, mas o Type 001A, o primeiro porta-aviões
produzido na China, já passou pelos primeiros testes no mar.
Embora a frota de quatro porta-aviões até 2025 já seja uma perspectiva
assustadora para os Estados Unidos e seus aliados asiáticos, é possível
que esse número venha a aumentar para sete.
Com mais porta-aviões, Pequim poderá se equiparar às forças navais
dos EUA nas águas perto da China. Washington possui atualmente 20 navios
deste tipo, 11 dos quais são porta-aviões superpesados e 9 são navios
de assalto anfíbio.
Para além de porta-aviões pesados, a Marinha chinesa também iniciou a
construção de três navios de assalto anfíbio — navios de guerra de 40
mil toneladas com aproximadamente o mesmo tamanho que o porta-aviões
francês Charles De Gaulle", indica The Diplomat.
Estes navios são muito parecidos com os navios de assalto anfíbios da
classe América e Wasp da Marinha dos EUA, destacou o analista militar
Abraham Ait no artigo.
"Como a Marinha do EUA está cada vez mais
dispersa entre várias frentes e pretende intensificar seu envolvimento
no Oriente Médio em meio às tensões crescentes com o Irã, equiparar-se à
frota chinesa de sete porta-aviões […] será uma tarefa muito difícil",
opinou Ait.
Vale destacar que os planos acima citados da China de expandir a sua
Marinha deverão ser implementados em apenas sete anos. Como o orçamento
militar chinês tem aumentado cerca de 7% anualmente, destaca o analista,
"a Marinha da China tem espaço para incorporar mais porta-aviões, tanto
navios de assalto como navios convencionais maiores, após 2025."
Do Sputnik
1 Comentários
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Os inimigos dos EUA já agitam os punhos contra o seu "imperialismo" há décadas, contudo, a China hoje, o faz de forma excepcional.
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Os EUA normalmente, não se esquivam da comparação com o Império Romano, salvo uma exceção: -- esse império entrou em declínio e queda.
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Os historiadores dizem que isso acontece a todos os impérios. São entidades dinâmicas, que seguem sempre um percurso comum, do início, até ao meio e invariavelmente, o fim.
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“Mare Nostrum” -- Para continuar a analogia, esse termo latino usado originalmente pelos romanos após 30 a.C., também está de acordo com a política de poder hegemônico de Washington.
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Portanto, o poder ‘crescente’ da Marinha da China é de fato, uma ameaça contundente à sua hegemonia.
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“Quem viver verá...”
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Saudações,
Konner