Até quando o lucro será mais importante que a natureza? Eis a grande indagação desses tempos escuros da fome dos mortos vivos
pelo carbono em elaboração na matéria. Jogados às traças, os seres
humanos vagam soltos nesse mar das ilusões perdidas. Velhos lobos da
Estratosfera, sonham com visões e vivem pesadelos criados deles mesmos,
espécie ainda vazia de sentimentos e alimentada nos calmantes e
antidepressivos. Contudo assim não fosse, habitaríamos astros diferentes
do espaço entre naves e morcegos, outros corpos circulantes do
Infinito, e talvez detentores das respostas, ou senhores de antigos
mausoléus de vanglória.
O pitoresco disso tudo é sermos os protagonistas do destino de tantas outras espécies largadas em nossas mãos diante dessa ignorância. O que alimenta o estômago do ente corrosivo desse animal do lucro, irresponsável garganta que significa buscar respostas e incessantes finalidades, porém que transporta ao Cosmos pequenos seres predadores insatisfeitos e resistentes, bactérias impacientes, devoradoras de paz.
A que viemos, de que sóis, de que surpresas matemáticas, fervilhando ambições e pouco grupal?! Folhas ressequidas nas árvores do Paraíso, tangemos os rebanhos em retirada e trituramos lixo e sobras de alimentos, entretanto dotados de inteligência e vontade geniais. Apostamos na supremacia dos antropoides, todavia sem maiores convicções ou júbilo.
Ali adiante, sim, existirá o encontro dessa união com a realidade definitiva do Universo de que sejamos parte, o que reclama atitude mental reservada aos anjos. Bem ali adiante. Traçamos os próprios pés nesse caminho de libertação, contudo pessoal,intransferível, rumo da verdadeira natureza de todos. E nisto nada de sobrenatural, justo na medida e no furor das multidões. Equivalente ao próximo estágio de evolução e conquista. Achar a essência, a impermanência dos corpos em queda livre, donde virá o grito da vitória na tarde primaveril dos amores vãos. O contato inevitável e direto com a Verdade mãe, a isso nos aguardam as esferas, mundo íntimo de possibilidades e certeza.
O pitoresco disso tudo é sermos os protagonistas do destino de tantas outras espécies largadas em nossas mãos diante dessa ignorância. O que alimenta o estômago do ente corrosivo desse animal do lucro, irresponsável garganta que significa buscar respostas e incessantes finalidades, porém que transporta ao Cosmos pequenos seres predadores insatisfeitos e resistentes, bactérias impacientes, devoradoras de paz.
A que viemos, de que sóis, de que surpresas matemáticas, fervilhando ambições e pouco grupal?! Folhas ressequidas nas árvores do Paraíso, tangemos os rebanhos em retirada e trituramos lixo e sobras de alimentos, entretanto dotados de inteligência e vontade geniais. Apostamos na supremacia dos antropoides, todavia sem maiores convicções ou júbilo.
Ali adiante, sim, existirá o encontro dessa união com a realidade definitiva do Universo de que sejamos parte, o que reclama atitude mental reservada aos anjos. Bem ali adiante. Traçamos os próprios pés nesse caminho de libertação, contudo pessoal,intransferível, rumo da verdadeira natureza de todos. E nisto nada de sobrenatural, justo na medida e no furor das multidões. Equivalente ao próximo estágio de evolução e conquista. Achar a essência, a impermanência dos corpos em queda livre, donde virá o grito da vitória na tarde primaveril dos amores vãos. O contato inevitável e direto com a Verdade mãe, a isso nos aguardam as esferas, mundo íntimo de possibilidades e certeza.
Do Blog do Crato - Por: Emerson Monteiro - (Ilustração: 2001, Uma odisseia no espaço).
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