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A Soyuz 22 realizou uma missão militar, destinada a testar uma câmara multiespectral Zeiss MKF-6, de 204 quilos, construída na Alemanha Oriental, que substituía o mecanismo de acoplamento. Esta mesma câmara foi posteriormente utilizada na estação Salyut 6.

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A Soyuz 22 foi uma missão de ciências da terra usando uma cápsula Soyuz modificada que havia servido com auxiliar para a missão teste do projeto Apollo-Soyuz no ano anterior.

Os cosmonautas Valery Bykovsky e Vladimir Aksyonov passaram uma semana fotografando a superfície da Terra com uma câmera especialmente construida. Esperava-se que estas observações auxiliariam na identificação de fontes de recursos naturais e ajudariam no planejamento econômico.

Possuia uma órbita incomum às naves Soyuz; com inclinação de 64.75º; uma inclinação que não havia sendo usada desde o programa Voskhod. A razão para isto era simples — ela maximizava a cobartura terrestre, especialmente da Alemanha Oriental.

A carga principal era uma camera multi-spectral Carl Zeiss-Jena construida na Alemanha Oriental. Ela foi montada no lugar do sistema de aterrisagem na frente do Módulo Orbital. Um cosmonauta iria controlar as operações da câmera no Módulo Orbital enquanto o segundo mudaria a orientação do módulo de descida.

Houve duas mudanças de órbita, ambas com 24 horas do lançamento. O primeiro, na quarta órbita mudou a órbita de 280 km a 250 km e a segunda queima na décima sexta órbita circularizou as futuras órbitas torno de 257 km e 251 km. Oficialmente os objetivos eram:

Verificar e melhorar os métodos técnicos e científicos de estudar as caracteristicas geológicas da superfície da Terra de acordo com os interesses das economias nacionais da União Soviética e da República Democrática da Alemanha

A câmera possuia seix lentes (4 para luz visivel e 2 para infravermelho) que fotografaram uma faixa de 165 km de largura pre-selecionada na superfície da Terra. Isto significava, de acordo com os soviéticos que mais de meio milhão de quilômetros quadrados podiam ser fotografados em 10 minuto.

Um nota interessante é que paralelamente a esta missão, a NATO estava conduzindo exercícios militaresExercise Teamwork na Noruega. Isto foi fora da inclinação normal das estações Almaz, e esta missão pode ter sido usada para auxilia-la. sobre o codinome

As primeiras imagens de teste da câmera foram da autoestrada Baikal-Amur que estava sendo construída. No terceiro dia da missão foram tiradas fotos da Siberia no Mar de Okhotsk na manhã e do noroeste da USSR.

No quarto dia, para investigar a atmosfera terrestre, o grupo fotografou a Lua surgindo e se pondo conforme eles orbitavam a Terra. Isto também permitiu que eles vissem o quão limpa ou embaçadas eram as janelas das naves espaciais eram. Também foram fotogradas a Ásia Central, Cazaquistão e Sibéria, com o foco principal em formações geológicas seus efeitos na agricultura.

O quinto dia foi voltado ao Azerbaijão, os Urais do sul, e autoestrada Baikal-Amur novamente e a Sibéria Ocidental. Ao mesmo tempo uma segunda camera voava em uma aeronave e fotografava as mesmas regiões para comparar as imagens posteriormente.

O sexto dia viu as imagens de Siberia, o norte da USSR e o lado europeu da USSR e de acordo com a TASS, áreas que nunca haviam sido "alvos de câmeras espaciais" anteriormente.

A último dia se voltou à Alemanha Oriental, aonde uma aeronave AN-30 aircraft estava sobrevoando carregando uma câmera idêntica a uma da Soyuz 22. O grupo também refotografou a Ásia Central, o Cazaquistão, a Sibéria Ocidental e o sudoeste da USSR para compará-las com as fotos anteriores desta mesma missão.

Um dos trabalhos mais estranho que o grupo tinha que realizar era a desmontagem da câmera para alcançar os filtros (azul, verde, laranja, vermelho, violera e preto) usados. Isto era porque eles precisavam calibrar as imagens de volta para a Terra. Este trabalho tomou-lhes muitas horas para ser realizado.

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Alêm das fotos da Terra, durante a semana da missão o grupo também realizou uma série de experimentos biológicos. Eles utilizaram uma paquena centrifuga no módulo orbital para ver como as plantas cresciam em gravidade artificial. Eles também investigaram os efeitos dos raios cósmicos passando através de seus olhos. Este efeito foi primeiramente observado pelos astronautas da Apollo durante suas fases de descanço. Eles viam flashes brilhantes quando eles fechavam seus olhos. Isto era devidos aos raios cósmicos passando através dos olhos. A Soyuz 22 também carregava um pequeno aquário de modo que o grupo poderia observr o desenvolvimento do peixe.

Após a missão bem sucedida o grupo pegou os casetes de filme e outros items que iriam retornar à Terra e os colocaram no módulo de reentrada. A retroqueima, reentrada e aterrisagem foram absolutamente nominais.

O grupo fotografou 30 áreas com 2400 fotografias. Nenhum dos cassetes era defeituoso e todas as imagens eram de boa qualidade. Os resultados, como foi dito, iriam beneficiar experts nos campos da agricultura, cartografia, mineralogia, e hidrologia.


EM VIDEO: